top of page
joaodias3silveira

Cassia-Sociologia (3A;3B;3C;3D;3E)

Atualizado: 3 de dez. de 2020

e-mail: marildamartins@yahoo.com.br



Obs. (3A;3B;3C;3D) -Revisão Cidadania



Atendimento via comentários nesse blog.

Sexta

Das 14:00 ás 15:00

Atividade 2° Bimestre

Organização Política de um País.

Uma definição abrangente de Estado seria “uma instituição organizada política, social e juridicamente, ocupa um território definido e, na maioria das vezes, sua lei maior é uma Constituição escrita. É dirigido por um governo soberano reconhecido interna e externamente, sendo responsável pela organização e pelo controle social, pois detém o monopólio legitimo do uso da força e da coerção.

O Estado é uma sociedade de pessoas chamada população, em determinado território, sob a autoridade de determinado governo, a fim de alcançar determinado objetivo, o bem comum.

Exercício.

1- Você sabe qual é o nome oficial do Brasil?

2- Quantos Estados fazem parte do Brasil?

3- Qual é a capital do Estado de São Paulo?

4- Quantos senadores representam São Paulo no senado Federal?

a- Três

b- Dois

c- Cinco

5- Quantos deputados compõem a Assembléia Legislativa do Estado?

a-94

b- 110

c-70

( 18/06 á 25/06 )


A importância da participação Política é quando o cidadão comum deve despertar para sua

importância no quadro político e engajar-se na luta por melhoria coletiva, seja por maior

interesse pelo que acontece ao seu redor, informando-se e discutindo com familiares e amigos

a situação mundial, seja pela participação direta em associações como amigos de bairro.

Governo é o poder do Estado dividido em funções geralmente representadas pelos poderes

Executivo, Legislativo e Judiciário.

Os vereadores municipais, deputados estaduais, deputados federais e senadores exercitam a

função Legislativa, investidos em seus mandatos. Prefeitos, governadores e presidentes da

Republica, a exemplo de outros, exercem o poder de administrar, garantir a segurança do

território, lançar impostos sobre a população, realizar obras que beneficiem tal população em

matéria viável, educacional, sanitária ou cultural, ou ainda executam atividades de fiscalização

e controle, exercitam o poder Executivo. Juízes, desembargadores e arbitro, entre outros, com

o poder de julgar, de acordo com as leis vigentes, os conflitos na esfera pública ou privada,

exercem o poder Judiciário.

Exercício:

1-Identifique dois cargos associados a cada um dos poderes e de exemplos de suas atribuições:

Poder Executivo

Poder Legislativo

Poder Judiciário

2-Quais são os Poderes do Estado?

Atividade 2

Você sabe o que legitima os direitos políticos?

Os direitos políticos se referem a um conjunto de regras constitucionalmente fixadas, referentes à participação popular no processo político. Dizem respeito, em outras palavras, à atuação do cidadão na vida pública de determinado país. Correspondem ao direito de sufrágio, em suas diversas manifestações, bem como a outros direitos de participação no processo político. Este conjunto de direitos varia conforme o país, e encontra-se intimamente vinculado ao regime político e sistemas eleitoral e partidário instituídos em cada estado.

Os direitos políticos são regulados no Brasil pela Constituição Federal em seu artigo 14, que estabelece, como princípio da participação na vida política nacional, o sufrágio universal. Nos termos da norma constitucional, o alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para os maiores de dezoito anos, e facultativos para os analfabetos, os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos e os maiores de setenta anos.

Existem vários movimentos no Brasil como movimentos sociais e políticos, e o quanto foram importantes na obtenção de direitos.

Exercício: Pesquisar: Reforma Agrária no Brasil.


Atividade 3

Escola João Dias 3°Ano E (Sociologia 5°aula)

Movimentos Sociais e Cidadania

Devemos definir movimentos sociais como uma organização coletiva, cuja ação visa atingir o seu objetivo de conquistas e de transformações sociais através do embate político com valores e a ideologia que defendem determinada sociedade e situação especifica. Portanto, os movimentos sociais não são agrupamentos de pessoas dispersas, não é a massa desorganizada e sem meta a ser cumprida.

Ao se tratar de reivindicações e lutas políticas travadas para defesa ou conquista de direitas e melhores condições de vida de uma classe ou grupo social, não cabe fazer juízos de valor, isto é, julgar. Nesta situação, o que esta em questão não é a opinião individual ou de grupos contrários à reivindicação feita por determinado tipo de movimento social, mas o direito e o dever de todo cidadão de lutar por melhores condições de vida e de dignidade de pessoas que estão excluídas ou estão à margem da sociedade. Neste sentido, os movimentos sociais exercem “pressão” sobre o Estado com o objetivo de verem cumpridos os anseios do grupo ou classe que representam.

Os movimentos sociais não são iguais em se tratando de reivindicações, pois cada um defende um tipo de causa diferente, podemos verificar isto através dos seguintes exemplos: Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), movimento estudantil, movimento feminista, movimento dos sem- teto, entre outros.

Nos regimes democráticos, a existência e a mobilização das pessoas através de movimentos sociais são legitima. Ela faz parte dos direitos de todos os cidadãos reivindicarem e lutarem por melhores condições de vida e, mesmo, para conquistarem direitos que ainda não estão garantidos por lei.

Quando abordamos a questão dos movimentos sociais e de cidadania, estes dois pontos não estão distantes um do outro, na medida em que a formação de um movimento social só é possível a partir da organização de cidadãos consciente de seus direitos e deveres. Poder votar e ser votado, fazer parte de um movimento social, de um partido político, sindicatos, associação de moradores e outros tipos de mobilização de moradores e outros tipos de mobilização social são um direito do cidadão, mas não é só isso.

O exercício da Cidadania vai além do poder de votar ou de estar ligado a um partido ou qualquer outro tipo de organização social. Cidadania é a participação efetiva na vida social e política de modo a zelar pelo próprio bem estar e também o da coletividade. Isto requer consciência critica de cidadão ciente não só de seus direitos, mas também das obrigações.

As ações de cada cidadão, na sociedade, vão determinar a sua condição de pessoa livre ou não. Quando o individuo tem consciência de si mesmo e de sua liberdade, ele deve estar ciente de que a sua ação vai produzir conseqüência na sociedade e, por isso, tem que ser responsável pelos seus atos. Portanto, a cidadania envolve direitos e deveres recíprocos sempre na expectativa de garantir uma certa ordem social capaz de permitir o desenvolvimento saudável de todos os cidadãos, os quais não são meros espectadores, mas atores que participam na sociedade e contribuem para a construção da historia coletiva.


Exercício


1- (UNICENTRO – 2012) O termo cidadania é explicado pelo seguinte conceito:

a-( ) Exprime a afirmação de um individuo diante da sociedade e do Estado.

b-( ) É a condição de um individuo como membro de um Estado e portador de direitos e de obrigações.

c-( ) Encerra uma ação recíproca de idéias, atos ou sentimentos entre indivíduos, entre grupo, ou entre ambos.

d-( ) Expressa maneiras de agir, sentir e pensar, próprias de um grupo, da sociedade ou da civilização a que um individuo pertence.

e- ( ) Constitui um agrupamento de indivíduos envolvidos em um esforço organizado para promover ou resistir a mudanças na sociedade.

Aula (6) Sociologia 3° E

Exercício.

(ENEM 2011)

Na década de 1990, os movimentos sociais camponeses e as ONGs tiveram destaque, ao lado de outros sujeitos coletivos. Na sociedade brasileira, a ação dos movimentos sociais vem construindo lentamente um conjunto de praticas democráticas no interior das escolas, das comunidades, dos grupos organizados e na interface da sociedade civil com o Estado. O dialogo, confronto e o conflito têm sido os motores no processo de construção democrática.

M. A. SOUZA. Movimentos sociais no Brasil contemporâneo: participação e possibilidades das praticas democráticas.

Segundo o texto, os movimentos sociais contribuem para o processo de construção democrática porque:

a- Determinam o papel do Estado nas transformações socioeconômicas.

b- Aumentam o clima de tensão social na sociedade civil

c- Pressionam o Estado para o atendimento das demandas da sociedade.

d- Privilegiam determinadas parcelas da sociedade em detrimento das demais.

e- Propiciam a adoção de valores éticos pelos órgãos do estado.

Escola João Dias (3ª A, B, C, D)-Revisão

Sociologia

Cidadania


Do latim Civita- Cidade, civilização, civilidade.

A cidade foi o ambiente que mais favoreceu o crescimento da ideia de cidadania.

Definição de Cidadania – Conjunto de direitos e deveres ao qual um individuo está sujeito no ambiente social em que vive.

Direitos civis – Liberdade individual, como o direito de ir e vir, de dispor do próprio corpo, o direito a vida, á liberdade de expressão, a propriedade, à igualdade perante a lei.

O objetivo é garantir que o relacionamento entre as pessoas seja baseado na liberdade de escolha dos rumos da sua própria vida.

Exemplo: Definir profissão, moradia, religião, escola dos filhos, viagem, e de ser respeitados.

Direito Político – É a participação do cidadão no governo da sociedade, ou seja, á participação no poder. Entre eles estão a possibilidade de fazer manifestações políticas, organizar partidos, votar e ser votado.

Direitos Sociais – Nascem das lutas dos trabalhadores pelo direito ao trabalho e a um salário digno, pelo direito de usufruir da riqueza e dos recursos produzidos pelo seres humanos, como: Moradia, saúde, alimentação, educação, lazer.

Direitos Humanos – São os direitos e liberdade básicos de todos os seres humanos. Liberdade de pensamento e expressão, e a igualdade perante a lei.

Declaração Universal dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas afirma:

Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotado de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade. O direito a cidadania nem sempre foi um direito Universal. A origem do termo “cidadão” remonta a uma forma de organização social especifica da Antiguidade que se difundiu no Mediterrâneo a partir do século IX a.C. as cidades – Estados Atenas, Esparta e Tebas - não havia um principio Universal que definisse a condição de cidadão.

Os estrangeiros residentes que, embora participassem da vida econômica da cidade, não tinham direito a propriedade privada e não podiam participar das decisões políticas;

- Populações submetidas ao controle militar da cidade – Estado após a conquista, como os Periecos e Hilotas;

- Os escravos, que realizavam todo e qualquer tipo de oficio, desde as atividades agrícolas as artesanais, e eram Utilizados, sobretudo, nos serviços domésticos. O escravo não tinha acesso á esfera pública nem quaisquer direitos. As mulheres também não tinham o direito de participar da política.

Exercício

1- A cidade foi o ambiente que mais favoreceu o crescimento da ideia de cidadania: Qual é a definição de cidadania?

2- Quais são os direitos civis?

3- Quais são os direitos sociais?

4- O que a declaração Universal dos direitos Humanos da Organização das Nações Unidas afirma?



3° A, B, C, D (Sociologia) (aula2)

Grécia Antiga

Na Grécia Antiga eram considerados cidadãos:

Segundo o Texto: Estado, Sociedade e Poder.

Não eram considerados cidadãos: Os estrangeiros residentes, embora participassem da vida econômica da cidade não tinham direito a propriedade e não participavam das decisões políticas.

Os escravos, que realizavam todo e qualquer tipo de oficio, desde atividades agrícolas, as artesanais, e eram sobretudo utilizados nos serviços domésticos. Eles não tinham acesso à esfera publica e nem a qualquer direito. Na Grécia Clássica as mulheres não tinham direito a participação publica.

Roma Antiga

Eram considerados cidadãos: Ser cidadão romano era um privilégio reservado apenas aos grandes proprietários rurais, que detinham o monopólio dos cargos públicos e religiosos e o acesso as posições mais importantes na hierarquia militar (Patrícios).

Não eram considerados cidadãos, os escravos e os chamados clientes, que deveriam fidelidade ao seu patrono em troca de benefícios.

Educação e cidadania

Um dos requisitos fundamentais para a ampliação dos direitos de cidadania é a educação. Nos países em que a cidadania se desenvolveu com mais rapidez, inclusive na Inglaterra, por uma razão ou outra a educação popular foi introduzida. Foi ela que permitiu as pessoas tomarem conhecimento de seus direitos e se organizarem para lutar por eles. A ausência de uma população educada tem sido sempre um dos principais obstáculos a construção da cidadania civil e política.

Cidadania Ativa – É cotidiana e por isso é perigosa, exige o enfrentamento da corrupção, dos desmandos, dos maus tratos produzidos por aqueles que deveriam atender bem ao contribuinte. Ela é perigosa porque exige exposição pessoal à denuncia e a umedecia. Só pode ser levada a efeito por aqueles que estão dispostos a sofrer pelo que é justo e bom para todos.

Cidadania Passiva – É complacente, omissa e conivente e seus adeptos lavam as mãos diante de tudo que afeta a rotina ou lhes fira algum interesse pessoal. A noção de cidadania está apenas associada aos deveres e direitos dos indivíduos na vida coletiva, formando assim os cidadãos que na linguagem popular “olha para seu próprio umbigo”. Com isso acabamos confundindo cidadania passiva e ativa, pois pensamos que ser cidadão ativo requer o cumprimento das leis, observando os direitos e deveres das pessoas.

Exercício:

(UNICENTRO- 2012) O termo cidadania é explicado pelo seguinte conceito:

a- Exprime a afirmação de um individuo diante da sociedade e do Estado.

b- É a condição de um individuo como membro de um Estado e portador de direito e de obrigações.

c- Encerra uma ação recíproca de idéias, atos ou sentimentos entre indivíduos, entre grupos, ou entre ambos.

d- Expressa maneiras de agir, sentir, e pensar, próprias de um grupo, da sociedade ou da civilização a que um individuo pertence.

e- Constitui um agrupamento de indivíduos envolvidos em um esforço organizado para promover ou resistir a mudanças na sociedade.

(3°E aula 7)

Movimento Estudantil no Brasil

A partir de 1964, o Brasil foi governado por uma ditadura militar. Nesta mesma época, movimentos estudantis se espalharam pelo mundo, inclusive na Europa. No entanto, cada movimento tinha objetivo e luta diferente. No Brasil, o movimento estudantil universitário tornou-se um foco de mobilização social com capacidade de mobilizar grande quantidade de estudantes desejosos de participarem da vida política do país. Os estudantes estavam ligados a organizações representativas universitárias, tais como: DCEs (Diretórios Centrais de Estudantes); UNE (União Nacional dos Estudantes). Todos os protestos e reivindicações estudantis acabaram por influenciar a direção da política nacional do país. Os estudantes lutavam contra a falta de liberdade e a opressão imposta pela ditadura militar. Essas eram as motivações políticas dos jovens estudantes brasileiros da época que buscavam o fim do governo militar. O movimento teve inicio em 2 de Março de 1968, quando o estudante do Ensino Médio, Edson Luiz, foi assassinado pelos militares, no Rio de Janeiro. A morte do estudante provocou uma onda de manifestações em todo o Brasil contra o regime militar.

Os estudantes eram organizados e, em sua maioria tinham ligações partidárias e eram dissidentes do PCB, com ideais marxistas, e tencionavam tomar o poder por meio de uma revolução armada. Porém os militares não cederam e impuseram o Ato Institucional n° 5 (AI-5), acabando com toda e qualquer liberdade de expressão e de manifestação dos estudantes. O resultado foi a ocorrência de inúmeras prisões, torturas, mortes e desaparecimentos de militares. A ditadura atingiu o ponto máximo no período de 1969 a 1973, altura em que o movimento estudantil foi totalmente desarticulado e os seus lideres e militantes passaram a fazer parte de organizações de luta armada, com o objetivo de derrubar o governo. Em 1973, entretanto, os militares venceram as organizações armadas e o movimento estudantil só voltou a dar sinal de vida em 1974, com a reconstrução das organizações estudantis.

Quando o general Ernesto Geisel foi escolhido para presidente da Republica, o movimento estudantil retomou a sua força. Essa fase foi marcada pela implementação do projeto que previa a redemocratização política do Brasil. Este processo de transição da ditadura para a democracia oi lento e gradual, de modo que durou até o fim do governo militar. Durante esse período de transição, não ocorreram repressões contra o movimento estudantil, pois os militares já haviam perdido o apoio popular e passaram a receber criticas da elite que os apoiava. Em 1977, os estudantes voltaram a sair ás ruas para pedir a democracia e foram registradas grandes manifestações e protestos. Aos poucos, as organizações foram reconstruídas, mas, no final da década de 1970 e com o fim da ditadura, o movimento estudantil universitário perdeu força e prestigio só retomando a posição de destaque em 1992, como os “Caras Pintadas”, na oposição e luta pelo impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello.

Dica de minissérie: Anos Rebeldes.

Exercício:

1- O que provocou uma onda de manifestações no Brasil contra o regime militar?

2- O que causou inúmeras prisões, torturas, mortes e desaparecimentos de militares?

3- Porque o movimento estudantil foi totalmente desarticulado?


Atividade 3° bimestre

Escola João Dias (3° A, B, C, D, E).

Leitura e Análise de Texto. (Revisão)

Estado, Sociedade e Poder.

O Estado é uma instituição organizada social e juridicamente e com natureza política. Possui um território próprio, uma população e um governo soberano, reconhecido interna e internacionalmente. A Constituição é sua lei mais importante, á qual todas as outras leis estão submetidas. O Estado é responsável pela organização e pelo controle da sociedade, uma vez que detém o monopólio do uso da força e da coerção, que são colocadas em pratica quando são considerados necessários para a manutenção da ordem social e da defesa nacional. Portanto, o Estado possui o poder Maximo da lei.

Toda a nação politicamente organizada vive sob a proteção do Estado. Voltando ao pensamento de Thomas Hobbes, em o Leviatã, verificamos que, através de um contrato social, a sociedade civil delegou ao Estado o poder de agir em nome da coletividade. Portanto, estes tem a obrigação as condições de existência da sociedade, sendo o responsável pela segurança e a defesa da nação. Esta acima de todas as outras organizações existentes na sociedade, porém não está desvinculado delas. O próprio poder do Estado, em primeiro lugar, é aplicado à sociedade para garantir certa coesão, ordem e controle social. A perda do controle sobre a sua própria sociedade significa perder o poder, a força e o respeito de outros países. Na sociedade complexa, na qual estamos inseridos, há vários tipos de instituições, organizações e representações, cujos interesses, muitas vezes, são divergentes, gerando conflitos, o que não significa necessariamente que sejam ruins. É preciso ter consciência de que os conflitos fazem parte da sociedade e, neste sentido, o papel do Estado é estabelecer certa ordem para garantir que as divergências não extrapolem o campo político e da discussão.

O conflito, como “processo social”, é inerente à sociedade e a sua gênese dá-se mediante a oposição de valores e de interesses entre individuo e/ou a coletividade. A ordem, segundo a teoria do conflito, só pode nascer a partir da luta entre os contrários. Esta é a locomotiva que desencadeia o processo social e a chave que abre as portas para se estabelecer uma estrutura social. E é justamente nesta estrutura social que surge o conflito, visto que há interesses divergentes, nos quais hierarquicamente os indivíduos ocupam as posições de dominante e de dominados.

Contrapondo-se à perspectiva da teoria do conflito, surge a teoria do funcionalismo: De acordo com o funcionalismo, a sociedade é formada por estruturas que operam de maneira interdependente. A ação de uma destas estruturas acaba por refletir nas demais e cada componente do sistema age no sentido de contribuir para a ordem social. Ambas as teorias, a teoria do conflito e a teoria do funcionalismo, apresentam coerência e valor cientifico, mas o muito diferenciada e, à partida, cada um tenta sobreviver segundo a “lei do mais forte”, a partir de organizações anárquicas e motivadas por interesses. Quando as próprias preocupações individuais ultrapassam o desejo de um trabalho pautado pelo empenho e o “bom funcionamento” das instituições e da sociedade, corremos o risco de sentir o peso do poder do Estado.

Atenção atividades de 3° Bimestre


Escola João Dias (3° A, B, C, D, E).

Leitura e Análise de Texto. (Revisão)

Estado, Sociedade e Poder.

O Estado é uma instituição organizada social e juridicamente e com natureza política. Possui um território próprio, uma população e um governo soberano, reconhecido interna e internacionalmente. A Constituição é sua lei mais importante, á qual todas as outras leis estão submetidas. O Estado é responsável pela organização e pelo controle da sociedade, uma vez que detém o monopólio do uso da força e da coerção, que são colocadas em pratica quando são considerados necessários para a manutenção da ordem social e da defesa nacional. Portanto, o Estado possui o poder Maximo da lei.

Toda a nação politicamente organizada vive sob a proteção do Estado. Voltando ao pensamento de Thomas Hobbes, em o Leviatã, verificamos que, através de um contrato social, a sociedade civil delegou ao Estado o poder de agir em nome da coletividade. Portanto, estes tem a obrigação as condições de existência da sociedade, sendo o responsável pela segurança e a defesa da nação. Esta acima de todas as outras organizações existentes na sociedade, porém não está desvinculado delas. O próprio poder do Estado, em primeiro lugar, é aplicado à sociedade para garantir certa coesão, ordem e controle social. A perda do controle sobre a sua própria sociedade significa perder o poder, a força e o respeito de outros países. Na sociedade complexa, na qual estamos inseridos, há vários tipos de instituições, organizações e representações, cujos interesses, muitas vezes, são divergentes, gerando conflitos, o que não significa necessariamente que sejam ruins. É preciso ter consciência de que os conflitos fazem parte da sociedade e, neste sentido, o papel do Estado é estabelecer certa ordem para garantir que as divergências não extrapolem o campo político e da discussão.

O conflito, como “processo social”, é inerente à sociedade e a sua gênese dá-se mediante a oposição de valores e de interesses entre individuo e/ou a coletividade. A ordem, segundo a teoria do conflito, só pode nascer a partir da luta entre os contrários. Esta é a locomotiva que desencadeia o processo social e a chave que abre as portas para se estabelecer uma estrutura social. E é justamente nesta estrutura social que surge o conflito, visto que há interesses divergentes, nos quais hierarquicamente os indivíduos ocupam as posições de dominante e de dominados.

Contrapondo-se à perspectiva da teoria do conflito, surge a teoria do funcionalismo: De acordo com o funcionalismo, a sociedade é formada por estruturas que operam de maneira interdependente. A ação de uma destas estruturas acaba por refletir nas demais e cada componente do sistema age no sentido de contribuir para a ordem social. Ambas as teorias, a teoria do conflito e a teoria do funcionalismo, apresentam coerência e valor cientifico, mas o muito diferenciada e, à partida, cada um tenta sobreviver segundo a “lei do mais forte”, a partir de organizações anárquicas e motivadas por interesses. Quando as próprias preocupações individuais ultrapassam o desejo de um trabalho pautado pelo empenho e o “bom funcionamento” das instituições e da sociedade, corremos o risco de sentir o peso do poder do Estado.

Sociologia 3° A, B, C, D, E (3°bimestre aula 1)


Segundo o Texto: Estado, Sociedade e Poder.

Responder a atividade:

1- Qual o significado do Estado perder o controle da sua própria sociedade?

2- Quando se tem uma consciência de que os conflitos fazem parte da sociedade, e nesse sentido qual o papel do Estado?

3- A ordem segundo a teoria do conflito, só pode nascer através?

4- Qual o significado da teoria do funcionalismo?

Estado e Governo

Por Estado entende-se a unidade administrativa de um território. Não existe Estado sem território. O Estado é formado pelo conjunto de instituições públicas que representam, organizam e atendem (ao menos em tese) os anseios da população que habita o seu território. Entre essas instituições, podemos citar o governo, as escolas, as prisões, os hospitais públicos, o exército, dentre outras.

Dessa forma, o governo seria apenas uma das instituições que compõem o Estado, com a função de administrá-lo. Os governos são transitórios e apresentam diferentes formas, que variam de um lugar para outro, enquanto os Estados são permanentes (ao menos enquanto durar o atual sistema capitalista).

Em ciência política, chama-se forma de governo (ou sistema político) o conjunto de instituições políticas por meio das quais um Estado se organiza a fim de exercer o seu poder sobre a sociedade.

Tais instituições têm por objetivo regular a disputa pelo poder político e o seu respectivo exercício, inclusive o relacionamento entre aqueles que o detêm (a autoridade) com os demais membros da sociedade (os administrados).

A forma de governo adotada por um Estado não deve ser confundida nem com a forma de Estado (Estado unitário, federal ou confederado), nem com seu sistema de governo (presidencialismo, parlamentarismo, dentre outros).

Outra medida de cautela a ser observada ao estudar-se o assunto é ter presente o fato de que é complicado categorizar as formas de governo. Cada sociedade é única em muitos aspectos e funciona segundo estruturas de poder e sociais específicas. Assim, alguns estudiosos afirmam que existem tantas formas de governo quanto há sociedades.

Para Aristóteles, reconhecido como fundador do pensamento e da ciência política, as formas de governo são subdivididas em dois grupos, o de "formas puras" e o de "formas desviadas":

Formas puras de Governo (governo para o bem geral):

· Monarquia - Governo de um só

· Aristocracia - Governo de poucos ou dos melhores

· Democracia - Governo do povo

Formas impuras de Governo (governo para o bem individual ou de um grupo):

· Tirania - Governo de um só para o seu interesse ou de um grupo familiar

· Oligarquia - Governo de poucos para seu interesse ou de um grupo social

· Politeia - Governo exercido pela maioria para oprimir a minoria.

Exercício

Pesquisar: Autoritarismo, Fascismo, Absolutismo.

Escola João Dias (3 aula ) 3° A,B,C,D,E

Sociologia


A Democracia no Brasil

Democracia é um tipo de organização social no qual o controle político é, teoricamente, exercido pelo povo. Resulta em um sistema governamental que se forma pela livre escolha de governantes pela maioria da população, por meio de votação. Analisar a questão da democracia no Brasil significa examinar não somente as instituições políticas e as regras vigentes, mas também a maneira de viver a democracia. Pode-se dizer que ela é ainda uma possibilidade, pois as forças de manutenção de práticas antigas são muito poderosas.

Regras e participação eleitoral: No Brasil, o processo de ampliação da participação política é recente. Os detentores do poder, a serviço de uma minoria, por muito tempo mantiveram a maioria da população fora do processo eleitoral. Só para termos uma ideia, da proclamação da republica, em 1889, até 1945, os eleitores representavam aproximadamente 5% da população, com poucas variações. Em 1960, esse índice havia subido para 18%. Em 1980, 47% da população podia participar das eleições e, em 2006, perto de 70% dos brasileiros tinham o direito de voto. Ou seja, cem anos se passaram para que a população pudesse participar majoritariamente das eleições no Brasil. Houve mudança também na consciência do eleitor. A prática de comprar o voto dos mais pobres diminuiu gradativamente, à medida que se intensificou o processo de urbanização e se reduziu a pressão dos “coronéis” e seus comandados que era maioria em 1960. Contribuiu para essa mudança o desenvolvimento das regras eleitorais a das técnicas de votar, principalmente o voto secreto com cédulas únicas impressas e a introdução de urnas eletrônicas, além da fixação de regras mais claras e a fiscalização pela Justiça Eleitoral.



Exercício:

1- É possível viver em sociedade sem nenhum tipo de participação política? Explique sua resposta?

2- “Um homem, um voto – e a maioria decide,” Essa definição vale para a democracia atual?


Atividade 02/09/2020

Escola João Dias

Sociologia (3° A, B, C, D, E)


Caderno do Aluno: Páginas 79. Momento 0 e momento 1

Qual é a Organização Política do Estado Brasileiro?

Página 80 Leituras e analise de textos e exercícios da páginas 79 e 80.



Atividade postada em 09/09/2020


Sociologia (3° A, B, C, D, E)

Caderno do aluno: Página 81 e 82


Momento 2 e 3

Leitura e analise dos textos e pesquisar os tópicos do momento 3 da página 81.



Atividade postada em 16/09

Sociologia ( 3° A, B, C, D, E )

Caderno do aluno Pagina 82 Momento 3

No site do Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo você encontra um texto sucinto sobre voto branco e voto nulo bastante didático: http://twixar.me/pVq3, acesso em: 09/mar/2020.

Ler o texto da pesquisa e escrever o que entendeu.


Atividade postada em 23/09/2020 -Referente ao 3° bimestre

Escola João Dias 3° A, B, C,D,E

Sociologia

Direito Eleitoral

A Justiça Eleitoral foi criada em 1932 para cuidar de todos os processos eleitorais, sendo de sua responsabilidade a aplicação do processo e direito eleitoral. Dentre as suas atribuições estão a organização das mesas de votação, o alistamento eleitoral, a apuração dos votos, o reconhecimento e a proclamação dos candidatos eleitos em todas as esferas (federal, estadual e municipal), entre outras.

O principal objetivo do direito eleitoral é assegurar a normalidade nas eleições, através da apuração da vontade dos eleitores e o exercício dos direitos políticos.

Sistema eleitoral- Majoritário e Proporcional.

O processo eleitoral brasileiro obedece a dois sistemas distintos para cargos políticos: sistema majoritário e proporcional. Esta definição ocorreu na Constituição Federal de 1988, pelo Código Eleitoral perante a Lei 4.737 de 1965 e também é regulada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

No sistema majoritário, são eleitos os seguintes candidatos: presidente da República, governador de estado e do Distrito Federal, senador e prefeito. Será eleito o candidato que obtiver a maioria dos votos. De acordo com o Tribunal Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC), a maioria pode ser simples/relativa: é eleito aquele que obtiver o maior número dos votos apurados. Pode ser ainda absoluta, em que é eleito aquele que obtiver mais da metade dos votos apurados, excluídos os votos em branco e os nulos.

A exigência de maioria absoluta visa dar maior representatividade ao eleito, ocorrendo nas eleições para Presidente da República, governador de estado e do Distrito Federal e prefeito de município com mais de 200 mil eleitores. Nessas hipóteses, caso o candidato com maior número de votos não obtenha a maioria absoluta, deverá ser realizado segundo turno entre os dois candidatos mais votados, em razão do disposto nos artigos. 29, inciso II, e 77 da Constituição Federal.

Sistema proporcional

O sistema proporcional é utilizado para a eleição de candidatos a deputados estaduais, federais e vereadores. Para isso é adotado o sistema de lista aberta. Os votos computados são os de cada partido ou coligação e, em uma segunda etapa, os de cada candidato. Para conhecer os vencedores, deve-se, antes, saber quais foram os partidos políticos vitoriosos para, depois, dentro de cada agremiação partidária que conseguiu um número mínimo de votos, observar quais são os mais votados. Encontram-se, então, os eleitos.

Para se chegar ao resultado final, aplicam-se os chamados quocientes eleitoral e partidário. O quociente eleitoral é definido pela soma do número de votos válidos, dividida pelo número de cadeiras em disputa. Segundo o TSE, apenas partidos isolados e coligações que atingem o quociente eleitoral têm direito a alguma vaga. Analisa-se o quociente partidário, que é o resultado do número de votos válidos obtidos, pelo partido isolado ou pela coligação, dividido pelo quociente eleitoral. O saldo da conta corresponde ao número de cadeiras a serem ocupadas.

Havendo sobra de vagas, divide-se o número de votos válidos do partido ou da coligação, conforme o caso, pelo número de lugares obtidos mais um. Quem alcançar o maior resultado assume a cadeira restante. Depois dessas etapas, verificam-se quais são os mais votados dentro de cada partido isolado ou coligação. Disso decorre a importância de se pensar a conveniência ou não de formar coligações.


Exercício:

Leia as afirmações e assinale com (V) se ela for verdadeira ou (F) se for falsa:

( ) Para concorrer a um cargo eletivo, não é obrigatório que o candidato seja registrado por partido.

( ) O mandato de senador tem duração de oito anos, com direito à reeleição.

( ) O voto no Brasil é secreto, obrigatório, direto e igual.

( ) É preciso ter pelo menos 25 anos de idade para concorrer ao cargo de governador do Estado.

( ) Caso o eleitor não possa comparecer à sua seção no dia da votação, deve apresentar justificativa à justiça Eleitoral.

( ) O candidato a Deputado Federal, Estadual e vereador vence se obtiver a maioria dos votos.

( ) Qualquer pessoa que saiba ler e escrever pode se candidatar a um cargo eletivo no Brasil.

( ) O voto em branco e o voto nulo são considerados validos.

( ) Nas eleições para presidente, governador e prefeitos de municípios com mais de 200 mil habitantes, os candidatos precisam vencer pela maioria absoluta dos votos, ou seja, precisam obter mais da metade dos votos validos para ser eleitos.



Atividade postada em 15/10/2020

Escola João Dias

Atividade de Recuperação do 3° Bimestre

Atividade

1- Qual o significado da teoria do funcionalismo?

2- A ordem segundo a teoria do conflito só pode nascer a partir?

3- O termo cidadania é explicado pelo seguinte conceito:

a-( ) Exprime a afirmação de um individuo diante da sociedade e do Estado.

b-( ) É a condição de um individuo como membro de um Estado e portador de direitos e de obrigações.

c-( ) Encerra uma ação recíproca de ideias, atos ou sentimentos entre indivíduos, entre grupos, ou entre ambos.

d-( ) Expressa maneiras de agir, sentir e pensar, próprias de um grupo, da sociedade ou da civilização a que o individuo pertence.

e-( ) Constitui um agrupamento de indivíduos envolvidos em um esforço organizado para promover ou resistir a mudanças na sociedade.

4- Os movimentos sociais são iguais em se tratando de reivindicações? Justifique sua resposta.

5- “Um homem, um voto – e a maioria decide”, Essa definição vale para a democracia atual? Justifique.

6- Qual o significado de Sistema eleitoral- Majoritário e Proporcional?

7- Com a premissa de que todo o poder emana do povo, prevista na Constituição Federal de 1988, a nação brasileira enquadra-se na categoria de Estado Democrático de Direito. Quais são suas principais características.

8- Você faz parte de algum movimento social?

9- Na década de 1990, os movimentos sociais camponeses e as ONGs tiveram destaque, ao lado de outros sujeitos coletivos. Na sociedade brasileira, a ação dos movimentos sociais vem construindo lentamente um conjunto de praticas democráticas no interior das escolas, das comunidades, dos grupos organizados e na interface da sociedade civil com o Estado. O dialogo, o confronto e o conflito têm sido os motores no processo de construção democrática.

M.A.SOUZA. Movimento social no Brasil contemporâneo: participação e possibilidades da praticas democráticas.

Segundo o texto, os movimentos sociais contribuem para o processo de construção democrática por que:

a-( ) determinam o papel do Estado nas transformações socioeconômicas.

b-( ) aumentam o clima de tensão social na sociedade civil.

c-( ) pressionam o Estado para o atendimento das demandas da sociedade.

d-( ) privilegiam determinadas parcelas da sociedade em detrimento das demais.

e-( ) propiciam a adoção de valores éticos pelos órgãos do Estado.

Escola João Dias (3° A, B, C, D, E)

Sociologia.

Estatuto da Criança e do Adolescente. (05 de Outubro 1988)

ECA- O Estatuto da Criança e do Adolescente é a lei que cria condições de exigibilidade para os direitos da criança e do adolescente, que estão definidos no artigo 227 da Constituição Federal.

O artigo 227 da Constituição Federal diz: É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito a vida, à alimentação, a saúde, a educação, a cultura, ao lazer e á profissionalização, a liberdade, ao respeito, a negligência, discriminação, exploração, violência crueldade e opressão.

Historia:

1° de Janeiro 1726

Crianças são abandonadas para caridade nas “Rodas dos Expostos”

A atenção às crianças no Brasil português tinha caráter religioso. Santa Casa de Misericórdia abrigava e criava crianças abandonadas, preservando a identidade de quem as abandonava. A medida foi regulamentada em lei e se tornou a principal forma de assistência infantil nos séculos XVIII e XIX.

11 de Outubro de 1890

Código Criminal da Republica determina penalização de crianças entre 9 e 14 anos.

Crianças entre 9 e 14 anos são avaliados psicologicamente e penalizados de acordo com seu “discernimento” sobre o delito cometido. Elas poderiam receber pena de um adulto ou ser consideradas inimputáveis.

5 de janeiro de 1921

Idade mínima para responder criminalmente passa a ser de 14 anos.

20 de Fevereiro de 1926

Caso Bernardino: o engraxate Bernardino, de 12 anos, foi preso ao jogar tinta em uma pessoa que foi embora sem pagar pelo serviço. Colocado em uma prisão junto a 20 adultos, seu caso ganhou repercussão e mobilizou debates sobre locais específicos para destinar crianças que cumprem algum tipo de pena.

10 de dezembro de 1927

1° Código de menores estabelece imputabilidade antes dos 18 anos.

1° de dezembro de 1964

Militares criam FUNABEM e FEBEM

Após 1964, os militares extinguem o SAM e criam a Fundação Nacional do Bem-Estar do menor (FUNABEM) e a Política Nacional do Bem- Estar do menor (PNBEM), que deveriam coordenar todas as ações na área. A questão da infância passou a ser tratada como problema de segurança nacional e deu origem ás FEBEMs em nível estadual.

19 de Junho de 1975

CPI do menor investiga situação da criação desassistida.

Foi a 1° Comissão Parlamentar de Inquérito (CPMI) destinada o problema da criança desassistida no Brasil contribuindo para a elaboração de um novo código de menores.

1° de Março de 1988

Entidades da sociedade civil criam Fórum de Defesa das crianças e adolescentes.

O fórum Nacional de Entidades não Governamentais de Defesa dos Direitos da criança e do adolescente (Fórum DCA) é criado a partir do encontro de vários segmentos organizados de defesa da criança e do adolescente teve papel preponderante no processo de discussão e elaboração da nova Constituição e do ECA.

13 de Julho de 1990

Nasce o Estatuto da Criança e do Adolescente.

2 de Setembro de 1990 Brasil assina Convenção Internacional sobre os direitos da Criança.

A Convenção internacional sobre os Direitos da Criança é um tratado aprovado na ONU em 20 de novembro de 1989 para assegurar os direitos da criança mundialmente. Apesar de o Brasil ter se baseado no documento para redigir o ECA, o Estado Brasileiro somente ratificou o tratado no Brasil em 1990.

1° de Junho de 2003

CPI reforça campanha contra exploração sexual.

A comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) foi criada para investigar as redes de exploração sexual de crianças e adolescentes. Durou até Julho de 2004 com criticas de parte dos movimentos sociais sobre o esvaziamento do debate a respeito de outras temáticas importantes. O artigo 17 da Lei 8.069/1990 garante o direito á integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente. A legislação abrange a preservação da imagem, identidade e autonomia, além dos valores, ideias e crenças.


Atividade:

Qual é a relação entre o contexto social e cultural em que vivemos e a criação de direitos?


Postagem em 03/11/2020

Escola João Dias (3° A, B, C, D, E)

Sociologia (aula 4)

O que é não cidadania?

Uma forma de refletir sobre situações nas quais ocorrem práticas sistemáticas de violação de direitos básicos, que levam ao processo de desumanização e coisificação do outro, que faz com que o ser humano seja anulado e desconsiderado como tal. Inicialmente vamos entender o que seria a escravidão contemporânea.

Atividade 1

1- Quando terminou oficialmente a escravidão no Brasil?

Texto:

Pedro, 13 anos de idade, perdeu a conta das vezes em que passou frio, ensopado pela trovoadas amazônicas, debaixo da tenda de lona amarela que servia como casa durante os dias de semana. Nem bem amanhecia ele engolia café preto engrossado com farinha de mandioca, abraçava a motosserra de 14 quilos e começava a transformar a floresta amazônica em cerca para gado do patrão. Foi liberado em uma ação do grupo móvel no dia 1 de maio de 2003 em uma fazenda a oeste do município de Marabá, Sudeste do Pará.

SAKAMOTO, Leonardo (Coord). Trabalho escravo no Brasil do século XXI.

Atividade:

1- Analise as informações apresentadas no texto. O que há de errado na situação vivida por Pedro?

2- O que você acha que a informação “foi liberado” significa?

Postagem em 09/11/2020.

Atenção atividade abaixo APENAS para os alunos que estão em DP de sociologia




Data de postagem 16/11/2020

Escola João Dias (3° A, B, C, D, E)

Sociologia (aula 5)

Desumanização e Coisificação


A desumanização nada mais é do que o ato e o efeito de desumanizar, ou seja, retirar o sentido real dos traços humanos. Na verdade, muitas vezes, vincula-se á desumanização a perda dos valores éticos e morais, da própria sensibilidade inerente ao humano. Assim uma pessoa desumaniza, por exemplo, no momento em que ela se vê indiferente á dor de outra pessoa. Podemos perceber a desumanização no nosso dia a dia quando vemos abandonar uma criança, se desfazer dos cuidados de um idoso, não se preocupar com vizinhos, colegas e amigos, e ainda rejeitar qualquer forma de empatia ou solidariedade. Ela também é uma forma radical de negação da existência de outros grupos. A intolerância a determinados grupos sociais, como as minorias em direitos, geram os conflitos violentos que se tornam mais presentes no cotidiano.

A coisificação é um termo que foi cunhado no inicio dos anos 1970 a fim de voltar-se para os indivíduos em nível de objeto, desconsiderando seu estado emocional ou psicológico. Originalmente foi um conceito pensado para compreender o sujeito como resultado da historia e da estrutura social o que estava inserido. Contudo, o conceito passou a ser adotados para a compreensão da desumanização do homem em processo de transformação em “coisas”, objetos a ser valorizado ou desvalorizado na “sociedade mediática”.


Atividade:


1- Podemos perceber que diversas formas de preconceitos como o racismo contribuem para desumanização e coisificação do outro.

Faça uma pesquisa sobre o Racismo.



Postagem em 23/11/2020-4°bimestre


Escola João Dias (aula 6)

Sociologia (3° A, B, C, D, E) 4° Bimestre.

Reprodução da Violência e da desigualdade social

A desigualdade social está entre os maiores causas de violência, os números divulgados pela pesquisa mostram que a pobreza não é preponderante para o comportamento violento, mas sim a desigualdade social.

Em outras palavras, as pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade social dispõem de poucos recursos materiais (moradia adequada, renda, acesso a serviços públicos como saúde, energia, segurança) e simbólicos (informação, educação, conhecimento, rede de relações sociais), econômica e culturalmente da sociedade, do mercado e da proteção do Estado. No limite quanto maior a vulnerabilidade, maiores são as chances de exclusão social. Vejamos um exemplo: uma pessoa que não é alfabetizada não tem acesso ás informações necessária para o pleno exercício da cidadania; tem dificuldade ou mesmo incapacidade de resolver problemas cotidianos, como obtenção de documentos, saber quais são os serviços oferecidos pela rede de proteção social do seu município, incluindo as entidades não governamentais. Além disso, tem poucas chances de obter uma colocação mais em renumerada no mercado de trabalho, conseguir um emprego formal e gerar renda suficiente para subsistir de forma digna.


Atividade:


1- A situação de vulnerabilidade social está necessariamente ligada á violência e á criminalidade?





Postagem 03/12/2020

Escola João Dias

Sociologia (aula 7) 3° A, B, C, D, E

Estatuto- Equidade e segurança.


O que é ser Idoso?

Segundo a OMS, idoso é todo individuo com 60 anos ou mais, mas cada país determina seu “limite mínimo”, já que as políticas públicas impactam diretamente na expectativa de vida e de saúde da população. A OMS também reforça que, independentemente do limite de cada país, a idade cronológica das pessoas não é algo que define sua saúde, independência e participação, pois todos são diferentes e vivem experiencias diferentes! Sabemos que, com o avanço da idade, tendemos a diminuir nossas capacidades regenerativas, o que pode impactar diretamente na saúde e no bem estar. Essas dependências diversas e vulnerabilidades devem ser levadas em conta, com medidas asseguradas que protejam e cuidem dessas pessoinhas incríveis!


O mundo da melhor Idade!

Temos em média 500 mil pessoas centenárias, e esse número deve duplicar de 10 em 10 anos.

Se depois dos 105 anos, o risco de morrer for de 50% a cada ano que passa, podemos calcular que o recorde de longevidade deverá ser quebrado com a diferença de 1 ano a mais a cada década.

Expectativa de Vida:

- Império Romano- 30 anos!

- Alemanha do século XIX- 37,2 anos

-Brasil em 2020- 76,7 anos

Não há um “estereótipo” de uma pessoa idosa; algumas pessoas com 80 anos são mais ativas que pessoas de 20 anos, e outras acabam tendo limitações antes mesmos de alcançarem a marca dos 60 anos!

As pessoas mais velhas são normalmente vistas como frágeis e\ ou dependentes, ou até mesmo como um fardo, fazendo com que essa parcela LINDA da população sofra com preconceito e discriminação.

Hoje, com o avanço tecnológico, somos muitas vezes os facilitadores e professores desses senhores maravilhosos, e alguns acabam achando isso chato ou um incomodo, sem nunca pensarem que os mais velhos são nossos professores durante a nossa vida inteira!


Atividade:

1- Será que uma pessoa acima dos 50\60 anos pode se tornar um fisiculturista?

2- Como você definiria um Idoso?




979 visualizações77 comentários

77 comentarios


Michael Lemos Ribeiro
Michael Lemos Ribeiro
11 dic 2020

A situação de vulnerabilidade social está necessariamente ligada á violência e á criminalidade?

R: Sim, pois está se tratando de falta de defesa própria.

Me gusta

Michael Lemos Ribeiro
Michael Lemos Ribeiro
11 dic 2020

Michael lemos ribeiro 3A

1- Será que uma pessoa acima dos 50\60 anos pode se tornar um fisiculturista?


Mas é claro que sim, pois é uma questão de treinos e vida saudável, e isso vai sendo cuidado ao longo da vida. Além disso existem diversos fisiculturistas que superaram os 50 e estão na categoria de “idade avançada”, portanto qualquer um pode ser fisiculturista, independentemente da idade;


2- Como você definiria um Idoso?


Idoso, na minha opinião, é uma classe etária, totalmente separada da questão fisiológica e independente da palavra “velho”. Uma pessoa é considerada idosa a partir dos 60 anos, sendo que um jovem pode ter as doenças que uma pessoa idosa apresenta, assim como um idoso pode ter a…

Me gusta

Isabelle Vieira
Isabelle Vieira
10 dic 2020

Nome: Isabelle Vieira Gomes Bezerra 3E


Atividade:


1- Será que uma pessoa acima dos 50\60 anos pode se tornar um fisiculturista?

Claro que sim, não tem idade máxima para ser fisiculturista.


2- Como você definiria um Idoso?

Idoso é todo indivíduo com 60 anos ou mais.

Me gusta

Victoria Rodrigues Rocha
Victoria Rodrigues Rocha
08 dic 2020

Nome: Victória Rodrigues Rocha Nº34 Série: 3 ano B

Atividade


1- A situação de vulnerabilidade social está necessariamente ligada á violência e á criminalidade?


Sim. Visto que populações em situação de vulnerabilidade social, na grande maioria dos casos são vítimas,em outros casos, são algozes; sem generalizações. Além disso, a violência e crime são conceitos bem amplos, considerando-se a legislação brasileira.Por exemplo, violência doméstica e trabalho infantil.


2- Será que uma pessoa acima dos 50\60 anos pode se tornar um fisiculturista?

Sim, não possui idade limite para ser tornar um fisiculturista.


3- Como você definiria um Idoso?


Pessoas com 60 anos ou mais.

Me gusta

Sofia Sommadossi
Sofia Sommadossi
03 dic 2020

Sofia Sommadossi 3ºE


ESTATUTO – EQUIDADE E SEGURANÇA


1- Será que uma pessoa acima dos 50\60 anos pode se tornar um fisiculturista?

Mas é claro que sim, pois é uma questão de treinos e vida saudável, e isso vai sendo cuidado ao longo da vida. Além disso existem diversos fisiculturistas que superaram os 50 e estão na categoria de “idade avançada”, portanto qualquer um pode ser fisiculturista, independentemente da idade;

2- Como você definiria um Idoso?

Idoso, na minha opinião, é uma classe etária, totalmente separada da questão fisiológica e independente da palavra “velho”. Uma pessoa é considerada idosa a partir dos 60 anos, mas não por esse motivo ela é velha, sendo que um jovem pode ter as doenças…


Me gusta
bottom of page