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joaodias3silveira

Elce -Português (3A;3B;3C;3D;3E)

Atualizado: 26 de nov. de 2020



Atenção: Essa é uma cópia da atividade disponível via google Classroom

Atendimento via Google Clasrrom (Utilizar e-mail particular)


CAROS ALUNOS


Para o 2º bimestre segue as seguintes orientações:

1º Continuaremos a usar o mesmo Google Classroom do primeiro bimestre, no qual vocês entraram com o email pessoal/particular. È possível acessar essas salas pelo APP CMSP.

2º Vocês serão atendidos nos mesmos horários das aulas presenciais. Esses horários já estão no mural da turma lá no Google Classroom e estará aqui no Blog dos 3º anos da escola E.E João Dias da Silveira.

3º As atividades a serem realizadas serão postadas no Blog dos 3º anos da escola E. E João Dias da Silveira e no Google classroom.

4º Toda atividade realizada por vocês, devem ser postada no Google Classroom, caso não consigam postar ali, podem ser enviado por email (elcestos@hotmail.com) nos formatos, manuscrito, Word, Pdf ou foto da atividade, desde que esteja visível.

5º Fiquem atentos aos prazos de entrega das atividades não deixem acumular, vocês tem 13 matérias para dar conta, Fiquem espertos.

6º Neste segundo bimestre usaremos sempre que possível (a internet do professor também dá problema) o chat do CMSP, áudio no Classroom, aulas do Centro de Mídia, ou outra ferramenta que vem acrescenta positivamente as aulas. Alunos também podem sugerir outras ferramentas,

HORÁRIOS DAS AULAS

PORT 3º A - Turma classroom : lpq6zy4

2ª feira = 8:30 ás 9:15

5ª feira = 07:00 ás 07:45 - 08:30 ás 09:15

6ª feira= 09:15 ás 10:00 - 10:00 ás 10:.45

PORT 3º B - Turma classroom : rnjgdlb

2ª feira = 07:45 ás 08:30

4ª feira = 07:00 ás 07:45

5ª feira = 07:45 ás 08:30

6ª feira 11:05 ás 12:35

PORT 3º C - Turma classroom : wbfijpu

2ª feira = 0 9:15 ás 10:00 – 10:00 ás 10:45

5ª feira = 10:20 ás 11:15 - 11:15 ás 11:50

6ª feira= 08:30 ás 09:15

PORT 3º D - Turma classroom : of2mzxr

2ª feira = 7:00 ás 07:45

5ª feira = 09:15 ás 10:00 - 11:50 ás 12:35

6ª feira= 07:00 ás 07:45 - 07:45 ás 08:30

PORT 3º E - Turma classroom : hp7pqnf

2ª feira =13:00 ás 13:45 – 13:45 ás 14:30

4ª feira = 14:30 ás 15:15 – 15:15 ás 16:00

6ª feira= 13:45 ás 14:30 - 10:00 ás 10:.45

Atualização em 27/06/2020:

Atenção: Essa é uma cópia da atividade disponível via google Classroom

Atendimento via Google Clasrrom (Utilizar e-mail particular)


INSTRUÇÕES DO TRABALHO DO 2º BIMESTRE

O trabalho a deve ser postado no email elcestos@gmail ou no Google Classroom


CONTEÚDO

Modernismo de 1º e 2º geração

Páginas 106 à 109 apostila /caderno são paulo faz escola

Tema: poesia modernista

Trabalho individual


Data de entrega/postagem 17/07/2020


Uma das características da poesia modernista é o uso de paródia.

O aluno produzirá uma paródia onde o texto deverá ser uma poesia/poema modernista de 1ª ou 2 ª geração, poderá pesquisar para seu trabalho a lista de autores presentes na página 107 da apostila São Paulo faz escola.

O que se pretende é que o aluno faça um meme literário que deve conter imagem e texto, sendo o texto uma poesia/poema modernista.

Há um exemplo na apostila. Mas... seja criativo

Escolha um autor entre os indicados na apostila, pesquise seus poemas, escolha um que se encaixe na Meme que você quer produzir

O trabalho deve ter o tamanho de uma folha papel A4 com margens de 02 centímetros, as imagens podem ser coloridas ou em preto e branco

Indique no rodapé do trabalho o poema , autor e a data da publicação

Obs: o conteúdo do referente ao trabalho está sendo assunto das aulas do classroom, caso não as esteja acompanhando pesquise o conteúdo a sua maneira, na apostila também se encontram informações sobre o conteúdo embora de forma reduzida.


1 Paródia: A paródia é uma releitura cômica de alguma composição literária, que frequentemente utiliza ironia e deboche. Ela geralmente é parecida com a obra original, e quase sempre tem sentidos diferentes. A paródia surge a partir de uma nova interpretação, da recriação de uma obra já existente e, em geral, consagrada.(Wikipédia)


Atividades do caderno São Paulo Faz Escola.

Os exercícios deste caderno servirão como atividade de fixação do conteúdo Modernismos nas aulas ministradas via Classroom. Para os que não acompanham o Classroom e tiverem o livro didático de português podem consultar as páginas 64 á 71 ou pesquisar pela internet (geração de 22) O caderno possui exercícios relacionados com o conteúdo de literatura embora de forma reduzida. Para complementar o conteúdo estarei textos e áudios, FIQUEM ATENTOS AS DATAS DE ENTREGA DAS ATIVIDADES


DATAS E ATIVIDADES QUE IRÃO COMPOR NOTA

1º ) 1 redação (26/06)

2º) 04 atividades (03/07) ( )

3º) 01 trabalho (17/07)

4º) 01 atividade valorativa ( 30/07)


MODERNISMO (Resumo)

Características do Modernismo

A liberdade é a característica principal do movimento modernista em suas mais diferentes manifestações artísticas, tanto no Brasil, como na Europa.

No continente europeu, o Modernismo foi um conjunto de tendências artísticas que excediam a liberdade criadora e o rompimento com o passado.

Não foi diferente no Brasil, onde a busca pelo novo e pela identidade local permearam esse movimento.

Resultado de muitas correntes artísticas, o Modernismo na Europa e no Brasil resultou da quebra de paradigmas e dos valores tradicionais.

Na literatura brasileira, as principais características do Modernismo são:

  • Fragmentação

  • Síntese

  • Busca pela linguagem brasileira

  • Nacionalismo

  • Ironia, humor e paródia

  • Relato do cotidiano

  • Revisão crítica do passado histórico e cultural

  • Subjetivismo

  • Versos livres

A Semana de Arte Moderna de 1922 foi estabelecida como o marco do movimento modernista nas artes do Brasil.

O evento, realizado em São Paulo, resumiu o comportamento artístico do País desde 1911, quando começaram a aparecer as primeiras manifestações modernistas.

A mostra influenciou as artes plásticas, o teatro e a literatura transformando-se em um divisor de águas no setor brasileiro. A Semana de Arte Moderna marca o que ficou denominado como o primeiro momento modernista do Brasil.

Características

  • Rompimento com as estruturas do passado

  • Anarquismo, sentido destruidor

  • Volta às origens

  • Linguagem coloquial

  • Valorização do índio brasileiro

  • Nacionalismo ufanista, exagerado e utópico

  • Caráter revolucionário

Principais Autores e Obras

Menotti Del Picchia,

  • Manuel Bandeira (1886-1968): escritor, professor, crítico de arte e historiador brasileiro. De sua obra poética destacam-se: A Cinza das Horas (1917), Libertinagem (1930) e a Lira dos Cinquent'anos (1940).

  • Graça Aranha (1868-1931): escritor e diplomata brasileiro, sua obra de maior destaque é “Canaã” (1902).

  • Ronald de Carvalho (1893-1935): poeta e político brasileiro, publicou em 1922 “Epigramas Irônicos e Sentimentais”.

  • Cassiano Ricardo (1895-1974): escritor e jornalista brasileiro. De sua obra destaca-se o poema indianista e nacionalista, publicado em 1928, “Martim Cererê”.

  • Tácito de Almeida (1889-1940): escritor, jornalista e advogado brasileiro, foi colaborador da Revista Klaxon onde publicou diversos poemas. Em 1987, foi publicado uma seleção de poemas na obra: “Túnel e Poesia Modernista 1922/23”..

  • Vicente do Rego Monteiro (1899-1970): poeta, pintor e escultor brasileiro, dentre suas obras temos: “Mani Oca (O nascimento de Mani)” (1921) e “A Crucifixão” (1922).

A literatura marca o segundo momento modernista no Brasil, entre 1930 e 1945. Herdando os louros do rompimento ocasionado pela Semana de Arte Moderna, esse momento é marcado pela riqueza na poesia e prosa.

As provocações estão no momento histórico nacional e internacional, com o governo de Getúlio Vargas, a Grande Depressão e a Segunda Guerra Mundial.

Nesse período, a produção poética teve influência do realismo e do romantismo, além da Psicanálise de Freud.

Características

  • Amadurecimento das ideias de 1922

  • Nova postura artística

  • Versos livres

  • Poesia sintética

  • Nacionalismo, universalismo e regionalismo

  • Literatura construtiva e politizada

  • Ironia, humor e Paródia

Principais Autores e Obras

Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) foi, sem dúvida, um dos maiores representantes sendo o precursor da poesia de 30, com a publicação de “Alguma Poesia”, em 1930.

Cecília Meireles (1901-1964), com forte influência da psicanálise e da temática social, é considerada uma das maiores poetisas brasileiras. Desse período destaca-se as obras: "Batuque, samba e Macumba" (1933), "A Festa das Letras" (1937) e "Viagem" (1939).

Mário Quintana (1906-1994), chamado de “poeta das coisas simples”, possui uma vasta obra poética. Desse período merece destaque seu livro de sonetos intitulado “A Rua dos Cataventos”, publicado em 1940.

Murilo Mendes (1901-1975), além de poeta foi destaque na prosa de 30. Atuou como divulgador das ideias modernistas na revista criada na primeira fase modernista “Antropofagia”. De sua obra poética merece destaque: "Poemas" (1930), "Bumba-Meu-Poeta" (1930), "Poesia em Pânico" (1938) e "O Visionário" (1941).

Jorge de Lima (1893-1953), chamado de “príncipe dos poetas”, foi escritor e artista plástico. Na poesia de 30 colaborou com as obras "Poemas" (1927), "Novos Poemas" (1929) e "O Acendedor de Lampiões" (1932).

Vinícius de Moraes (1913-1980) foi outro grande destaque da poesia de 30. Compositor, diplomata, dramaturgo e poeta, publica em 1933 seu primeiro livro de poemas “Caminho para a Distância” e, em 1936, seu longo poema "Ariana, a mulher"

O que é uma Paródia:

Paródia consiste na recriação de uma obra já existente, a partir de um ponto de vista predominantemente cômico.

Além da comédia, a paródia também pode transmitir um teor crítico, irônico ou satírico sobre a obra parodiada, através de alterações no texto ou imagem do produto original, por exemplo.

Por norma, as paródias são utilizadas como ferramentas para discutir assuntos polêmicos, mas de modo descontraído e menos tenso.

Uma paródia pode ser feita a partir de um poema, uma música, um filme, uma peça teatral e etc.

A intertextualidade (criação de um texto a partir de outro existente) e a intratextualidade (referências de outro texto para confeccionar um novo trabalho) são características básicas das paródias.

Inicialmente, a paródia surgiu como um gênero de composição literária no século XVI, tendo como principais representantes os compositores italianos Giovanni Pierluigi da Palestrina e Orlando di Lasso, além do espanhol Tomás Luis de Victoria.

No Brasil, segundo a legislação que regula os direitos autorais (lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998), todas as paródias são válidas, desde que não sejam reproduções idênticas da obra originária.

“Art. 47. São livres as paráfrases e paródias que não forem verdadeiras reproduções da obra originária nem lhe implicarem descrédito”.


Aos alunos dos 3º anos

O FINAL DO SEMESTRE SE APROXIMA E VOCÊS DEVEM ENTREGAR AS ATIVIDADES PROPOSTAS PARA ESSE BIMESTRE

Até o dia 28/07 sem opção de entrega após essa data, pois as notas serão lançadas dia 30/07 e terei apenas um dia para correção.

Para compor a nota de vocês esse bimestre busquei realizar as atividades do Caderno do aluno volume 02, das páginas 102 à página 117.

Agregado aos temas ali trabalhados: Modernismo poesia e prosa paródia foi proposto o trabalho Meme Literário.

O conto fantástico (vídeo)

A produção textual ficou por conta da redação sobre Racismo e a atividade relacionada ao mesmo tema (tirinhas Os Santos)

A devolutiva da redação levou a revisão de alguns tópicos

ü Regras do hífen

ü Homônimos e parônimos (vocabulário)

ü Uso da vírgula

ü Uso da crase

Todo o conteúdo trabalhado se encontra na sessão atividade do Classroom, ou nas conversas (aulas) do mural também do Classroom ou foram postados aqui no blog.

Para aqueles que não acessam o Classroom indiquei vídeo e sites com os conteúdos:


Regras do hífen


Homônimos e parônimos (vocabulário)


Uso da crase:



Uso da vírgula



LITERATURA

1ª Geração poesia Modernista


2º Geração poesia Modernista

Prosa Modernista



Resumão Macunaíma


O conto fantástico


Atenção 3° Bimestre


GÊNERO TEXTUAL 01 : CRÔNICA

Conceito:

A crônica é um gênero textual narrativo típico de jornais e revistas, é um texto que transita entre o texto jornalístico e a literatura, trazendo temas reais trabalhados de forma mais subjetiva..Ela retrata acontecimentos do cotidiano, (sobre comportamentos sociais, leis, instituições etc) sempre com um caráter crítico, A crônica é um tipo de texto que chama atenção pelo seu tom mais leve, muitas vezes irônico e humorístico, prendendo a atenção do leitor por contar a história de forma rápida e sem grandes detalhamentos.

As características mais importantes

  • Trata de assuntos contemporâneos; reais

  • Utiliza linguagem simples e coloquial;

  • Faz uso de poucos ou nenhum personagem;

  • Tom irônico e humorístico;

  • Bastante usado no jornalismo;

  • Textos rápidos e objetivos.

  • Uma maior proximidade com o leitor

  • Narrativa em 1º e 3º pessoa

As crônica podem ser classificadas em:

Crônica descritiva :Como o próprio nome diz, se trata de um texto descritivo sobre uma determinada situação do cotidiano, em algum local, contendo ou não personagens. Explora ao máximo os detalhes do objeto, local, pessoa ou animal que o cronista deseja descrever.

Crônica humorística: Essa crônica possui característica voltada ao humor, mas que usa a seu favor a ironia para entreter seu público. Na maioria das vezes, a crônica humorística é utilizada para contar uma acontecimento político, econômico ou cultural de uma forma mais descontraída.

Crônica jornalística: Texto muito utilizado pela imprensa brasileira para retratar e refletir sobre temas da atualidade em uma linguagem um pouco mais leve.: Esse tipo de crônica possui um caráter mais narrativo e argumentativo, mas sempre trazendo a leveza textual.

Principais cronistas

O Brasil tem muitos cronistas populares. Entre os principais nomes, vale destacar os seguintes autores:

· Antônio Prata;

· Luís Fernando Veríssimo;

· Carlos Heitor Cony;

· Rubem Braga.

CRÔNICA ENGRAÇADA

Luiz Fernando Verissimo

Minha mulher e eu temos o segredo para fazer um casamento durar: Duas vezes por semana, vamos a um ótimo restaurante, com uma comida gostosa, uma boa bebida e um bom companheirismo.

Ela vai às terças-feiras e eu, às quintas.

Nós também dormimos em camas separadas: a dela é em Fortaleza e a minha, em SP.

Eu levo minha mulher a todos os lugares, mas ela sempre acha o caminho de volta.

Perguntei a ela onde ela gostaria de ir no nosso aniversário de casamento, “em algum lugar que eu não tenha ido há muito tempo!” ela disse. Então, sugeri a cozinha.

Nós sempre andamos de mãos dadas…Se eu soltar, ela vai às compras!

Ela tem um liquidificador, uma torradeira e uma máquina de fazer pão, tudo elétrico. Então, ela disse: “nós temos muitos aparelhos, mas não temos lugar pra sentar”. Daí, comprei pra ela uma cadeira elétrica.

Lembrem-se: o casamento é a causa número 1 para o divórcio. Estatisticamente, 100 % dos divórcios começam com o casamento.

Eu me casei com a “senhora certa”. Só não sabia que o primeiro nome dela era “sempre”.

Já faz 18 meses que não falo com minha esposa. É que não gosto de interrompê-la.

Mas, tenho que admitir: a nossa última briga foi culpa minha.

Ela perguntou: “O que tem na TV?”

E eu disse: “Poeira”.

Ed Mort só vai Mort.

Ed Mort. Detetive particular. Está na plaqueta. Tenho um escritório numa galeria de Copacabana entre um fliperama e uma loja de carimbos. Dá só para o essencial, um telefone mudo e um cinzeiro. Mas insisto numa mesa e numa cadeira. Apesar do protesto das baratas. Elas não vencerão. Comprei um jogo de máscaras. No meu trabalho o disfarce é essencial. Para escapar dos credores. Outro dia entrei na sala e vi a cara do King Kong andando pelo chão. As baratas estavam roubando as máscaras. Espisoteei meia dúzia. As outras atacaram a mesa. Consegui salvar a minha Bic e o jornal. O jornal era novo, tinha só uma semana. Mas elas levaram a agenda. Saí ganhando. A agenda estava em branco. Meu último caso fora com a funcionária do Erótica, a primeira ótica da cidade com balconista topless. Acabara mal. Mort. Ed Mort. Está na plaqueta.

VERISSIMO, L. F. Ed Mort: todas as histórias. Porto Alegre: L&PM, 1997 (adaptado).

Nessa crônica, o efeito de humor é basicamente construído por um

a)segmentação de enunciados baseada na descrição dos hábitos do personagem.

b)ordenação dos constituintes oracionais na qual se destaca o núcleo verbal.

c)estrutura composicional caracterizada pelo arranjo singular dos períodos.

d)sequenciação narrativa na qual se articulam eventos absurdos.

e)seleção lexical na qual predominam informações redundantes.



MODERNISMO GERAÇÃO DE 30

A chamada Geração de 30 (Segunda Geração) é o período da arte e literatura Modernista que acontece de 1930 a 1945. Neste período se consolida o Modernismo no Brasil. E ai fica a pergunta por onde circulavam a literatura Modernista?

Meios de circulação:

Neste período circulavam por um Brasil em franco crescimento industrial,em processo de urbanização,e em pleno desenvolvimento socioeconômico. Momento em que a educação pública se torna obrigatória (1934), as reformas educacionais incluíam autores modernista nas antologias para o ensino secundário. Fortalecimento da classe média. A difusão da cultura torna-se maior com a divulgação por jornais revista e o rádio.

CONTEXTO HISTÓRICO

O estava acontecendo no Brasil e no mundo neste período?

1930 a 1945 foi um período marcado por tensões políticas e econômicas

Crise cafeeira

Quebra da bolsa de Nova Iorque em 1929.

Revolução de 1930 (elege Getúlio Vargas presidente) encerra a República

Velha Intentona comunista (1935)

Estado Novo (1937-1945)

Fortalecimento do Nazifacismo

Combate ao Socialismo

Segunda Guerra Mundial

Tudo isso que estava acontecendo no Brasil e no mundo influenciou os artistas, que começaram a produzir obras voltadas para crítica social e a critica política ou marcadas pelas questões existenciais ou religiosas.

Estas serão as características que vão marcar a literatura deste período:

Temas Nacionais Cultivo da linguagem mais brasileira, popular e coloquial Visão crítica das relações sociais Análise psicológica dos personagens

REGIONALISMO (O romance regionalista também é chamados neorealista/neonaturalistas)

e era marcado por:

Rudeza.

Captação direta dos fatos ( retrata as mazelas sem sentimentalismos)

Pela exploração da relação do homem com o meio natural e social

Conceito romance regionalista

Quando falamos em romance Regionalista, queremos dizer que esta escrita terá fortes marcas de onde se passa a história (nordeste) as paisagens, linguajar, costumes, e etc da região.

Conceito de romance psicológico

São textos em primeira pessoa onde o personagem está em conflito consigo mesmo.

Coloca em evidência a individualidade do sujeito ficcional (PERSONAGEM) com suas sensações, emoções e pensamentos. Trata-se do protagonismo da consciência, da memória e da personalidade do personagem que conduz a voz narrativa, num enredo que é despreocupado com as marcações temporais.

AUTORES E OBRAS

Os autores mais emblemáticos desta época são:

José Américo de Almeida com a obra = Bagaceira

Raquel de Queiroz com as obras:

O QUINZE: ( Se passa em relação a seca de 1915 ) fala da religiosidade e do coronelismo nordestino

JOÃO MIGUEL :romance psicológico também ambientado no nordeste

CAMINHO DAS PEDRAS e AS TRÊS MARIAS: o primeiro é um romance político de inspiração comunista integralista, o segundo é romance psicológico

Graciliano Ramos: obras

CAETÉS : romance naturalista

SÃO BERNADO e ANGÚSTIA :( narrativa em 1º pessoa)são romances psicológicos

VIDAS SECAS: Narrado em 3ª pessoa , psicológico, critica social

José Lins do Rego

FOGO MORTO: regionalista conta o declínio da cultura canavieira

Na poesia destaca-se Carlos Drummond de Andrade,Cecília Meireles e Murilo Mendes

Observe esse trecho da obras de Graciliano Ramos: São Bernado como exemplo de romance psicológico)

“Sou, pois, o iniciador de uma família, o que, se por um lado me causa alguma decepção, por outro lado me livra da maçada de suportar parentes pobres, indivíduos que de ordinário escorregam com uma sem-vergonheza da peste na intimidade dos que vão trepando. Se tentasse contar-lhes a minha meninice, precisava mentir. Julgo que rolei por aí à toa. Lembro-me de um cego que me puxava as orelhas e da velha Margarida, que vendia doces. O cego desapareceu. A velha Margarida mora aqui em S. Bernardo, numa casinha limpa, e ninguém a incomoda. Custa-me dez mil-réis por semana, quantia suficiente para compensar o bocado que me deu. Tem um século, e qualquer dia destes compro-lhe mortalha e mando enterrá-la perto do altar-mor”

LEIA O TEXTO E ...

ASSISTA ESSE VÍDEO DO LITERABRASIL QUE EM 5 MINUTOS RESUME O CONTEÚDO



CAROS ALUNOS,

Na semana do dia 17 ao dia 21, será período de recuperação, para aquela ficaram com notas ruins, ou que não pontuaram por não ter feito nenhuma das atividades propostas pata o bimestre.

Os alunos dos terceiros anos deverão entregar até o dia 21/08 as seguintes atividades:


Recuperação 1° bimestre

Recuperação do 1º bimestre

Para os alunos que ficaram sem nota no primeiro bimestre ou que tiverem nota 05 sem realização de atividade. (Entregue via Classroom, email elcestos@gmail. Com até dia 21/08)

Fazer os exercícios apostila, APRENDER SEMPRE volume 01 da pag. 15

Pesquisa: conjunções

a) O que são?

b) Como podem ser Classificadas

c) Buscar 10 exercícios sobre conjunções e resolve-los

A poesia Modernista de 1ª Geração.

a) O que é?

b) Características

c) Autores e obras

d) Escolher um poema e analisar apresentando as características Modernistas encontradas.

Caderno do Aluno São Paulo Faz Escola volume 01

Produzir artigo de opinião de acordo com o conteúdo da página 87 a 91



“ você pode ter os professores mais dedicados, os pais que oferece o maior apoio e as melhores escolas dos mundo, e nada disso vai fazer diferença se você não assumir as suas responsabilidades” ( Barack Obama)

Assuma a responsabilidade pelo seu desempenho escolar, ninguém o fará por você

(Elcestos)


Recuperação 2° bimestre


CAROS ALUNOS,

Na semana do dia 17 ao dia 21, será período de recuperação, para aquela ficaram com notas ruins, ou que não pontuaram por não ter feito nenhuma das atividades propostas pata o bimestre.

Os alunos dos terceiros anos deverão entregar até o dia 21/08 as seguintes atividades:

Caderno do aluno volume 02

Primeira: PÁGINAS 104 E 107

Segunda: PÁGINAS, 111 E 112

Terceiro: PÁGINAS 114, 115 E 116

Trabalho :

1) O QUE É A POESIA MODERNISTA DE 2ª GERAÇÃO?

2) QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DESTA POESIA?

3) AUTORES E OBRAS (AUTORES DE 1ª E 2ª GERAÇÃO DE MODERNISTA

4) ESCOLHA UMA POESIA DE QUALQUER POETA DE 1ª E 2ª GERAÇÃO E FAÇA UMA PARÓDIA,PRODUZA UM TEXTO ORIGINAL, CRIE SUA PRÓPRIA PARÓDIA

Qualquer paródia copiada da internet não será considerada para nota)

6) Explique o que são Homônimos e Parônimos.

a) Coloque 5 exercícios de exemplo de Homônimos e Parônimos.

RECUPERAR SUA NOTA DEPENDE DE VOCÊ!!!!!!!!!!!!!


Precisar de alguma coisa deixe recado no email: elcestos@gmail.com



Atenção:


Os alunos que não necessitam de recuperação: Leitura Obrigatória, escolher uma dentre as três obras abaixo:


Capitães de Areia

O Quinze

Vidas Secas


Será postado PDF das obras



Postado em 06/10/2020




Postagem em 04/11/2020


Por muito tempo, o continente africano foi visto, na melhor das hipóteses, como um lugar exótico. Visão que foi amplamente difundida por Portugal, que, durante um longo período, teve o monopólio sobre alguns países africanos. Esse modo ocidental de entender a África contribuiu para que, ainda hoje, o discurso das “’estranhezas’ africanas” seja, erroneamente, reproduzido. Discurso este que se centraliza em classificar o africano por meio de estereótipos, desprezando, desse modo, a constituição do “homem humano”, termo tomado emprestado de Guimarães Rosa.

Após 500 anos de dominação política, cultural e lingüística de Portugal nas colônias africanas de Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné Bissau e São Tomé e Príncipe, o aparecimento da literatura de língua portuguesa de seu a grosso modo a partir da década de 1940. É claro que antes disto houve manifestações literárias populares e orais na língua nativa dessas colônias (chamada de oratura) mas há de poucos registros.

A principio ao escreverem a literatura de língua portuguesa os escritores viveram o conflito de transitar por dois mundos: de um lado usavam a língua imposta pelo colonizador e historicamente associada aos modelos da literatura da Metrópole (Portugal), do outro lado tratava da realidade local e incluíam em suas obras descrições da vida e dos costumes das populações da colônia.

Muitos desses escritores fizeram seus estudos na Europa, e retornam para á África cheios de ideais liberais, atuavam na imprensa jornalística e assumiam a postura contraria ao colonialismo português. Em 1974 a Revolução dos Cravos põe fim na ditadura salazarista em Portugal como decorrências eclodiram as guerras nas colônias africanas o deu fim no colonialismo português. A literatura nesse momento tornou-se claramente engajada já que muitos escritores foram além da escrita, pegaram em armas e lutaram nas guerras por independência. Mas até chegar nesta postura revolucionária, a literatura passou por quatro fases:

Primeira fase: a alienação cultural marca uma literatura sem compromisso com a realidade com a terra e sua gente. Como pode ver nesse poema de Viriato da Cruz :

NAMORO

Mandei-lhe uma carta em papel perfumado

e com letra bonita eu disse ela tinha

um sorrir luminoso tão quente e gaiato

como o sol de Novembro brincando

de artista nas acácias floridas

espalhando diamantes na fímbria do mar

e dando calor ao sumo das mangas

Sua pele macia - era sumaúma...

Sua pele macia, da cor do jambo, cheirando a rosas

sua pele macia guardava as doçuras do corpo rijo

tão rijo e tão doce - como o maboque...

Seus seios, laranjas - laranjas do Loje

seus dentes... - marfim...

Mandei-lhe essa carta

e ela disse que não.i...(fragmento)

Usando a linguagem popular, “O bicho tava pegando” no país. Explorados, escravizados, fome, morte, miséria e o poeta falando de amor ao estilo europeu, ou seja, ignorando a realidade circundante.

Segunda fase: Temos uma literatura que vai revelar um sentimento nacional e o interesse pela realidade circundante, nesta fase vai se manifesta o tema da negritude e a dor de ser negro, do quão difícil é ser negro em seu próprio país dominado por outro, que os impede de viver sua língua, cultura, religião e a liberdade. Podemos perceber isso no poema do moçambicano José Craveirinha

QUERO SER TAMBOR

Tambor está velho de gritar

Oh velho Deus dos homens

deixa-me ser tambor

corpo e alma só tambor

só tambor gritando na noite quente dos trópicos.

Nem flor nascida no mato do desespero

Nem rio correndo para o mar do desespero

Nem zagaia temperada no lume vivo do desespero

Nem mesmo poesia forjada na dor rubra do desespero.

Nem nada!

Só tambor velho de gritar na lua cheia da minha terra

Só tambor de pele curtida ao sol da minha terra

Só tambor cavado nos troncos duros da minha terra.

Eu

Só tambor rebentando o silêncio amargo da Mafalala

Só tambor velho de sentar no batuque da minha terra

Só tambor perdido na escuridão da noite perdida.[...]

Terceira fase: É fase e da resistência, em que o escritor toma de consciência da sua condição de colonizado e empreende um discurso de revolta contra o colonizador. Agostinho Neto é desta fase:

CONFIANÇA

O oceano separou-se de mim

enquanto me fui esquecendo nos séculos

e eis-me presente

reunindo em mim o espaço

condensando o tempo.

Na minha história

existe o paradoxo do homem disperso

Enquanto o sorriso brilhava

no canto de dor

e as mãos construíam mundos maravilhosos

john foi linchado

o irmão chicoteado nas costas nuas

a mulher amordaçada

e o filho continuou ignorante

E do drama intenso

duma vida imensa e útil

resultou a certeza

As minhas mãos colocaram pedras

nos alicerces do mundo

mereço o meu pedaço de chão.

Quarta fase: É a fase histórica da independência nacional, momento de afirmação do escritor africano, no qual exalta a liberdade e o orgulho africano e abordam temas como a África, o povo negro, sua cultura, sua historia e suas tradições. Poeta Alda do Espírito Santo de São Tomè Príncipe.


EM TORNO DA MINHA BAÍA

Aqui, na areia,

Sentada à beira do cais da minha baía

do cais simbólico, dos fardos,

das malas e da chuva

caindo em torrente

sobre o cais desmantelado,

caindo em ruínas

eu queria ver à volta de mim,

nesta hora morna do entardecer

no mormaço tropical

desta terra de África

à beira do cais a desfazer-se em ruínas,

abrigados por um toldo movediço

uma legião de cabecinhas pequenas,

à roda de mim,

num vôo magistral em torno do mundo

desenhando na areia

a senda de todos os destinos

pintando na grande tela da vida

uma história bela

para os homens de todas as terras

ciciando em coro, canções melodiosas

numa toada universal

num cortejo gigante de humana poesia

na mais bela de todas as lições:

HUMANIDADE


Em cada fragmento de poema vimos que a literatura negra africana de língua portuguesa, retrata um período de dominação, de colonização, mas também reflete os movimentos por liberdade. Movimentos estes que levaram muitos escritores a pegar em armas, defender o que acreditavam não só no plano das idéias, mas também em ações. Foram processos bem diferentes dos da Literatura Negra-brasileira. Tudo isso que aconteceu não está muito longe no tempo da história, muitos se tornaram livres a partir da década de 1970, ou seja, a maioria tem mais ou menos 50 anos de independência, uma historia muito recente em comparação ao Brasil que tem 198 anos de uma independência.

LITERATURA NEGRA- BRASILEIRA

Falar de literatura brasileira negra é entrar um pouco na questão de como a mesma deve ser nomeada: Há uma divergência entre os militantes das questões negras, para eles chamá-la de afro-brasileiro não cabe por que nem todo país africano é de raça negra. E também por que em países Africanos de língua portuguesa há escritores brancos: como Mia couto etc.

Assim a opção é referir-se a essa literatura como literatura Negra-brasileira para identificar a produção que tem na negritude um de seus pilares centrais.

O que deve ficar estabelecido é que se trata de uma literatura produzida por escritores negros e que a mesma deve refletir o posicionamento de um sujeito etnicamente negro. Isso remete ás raízes evidentemente de origem africana e o processo histórico de escravização e discriminação que os negros sofreram e sofrem no Brasil.

A produção literária começou de uma maneira isolada com: obras de Luiz da Gama (1830-1898) Cruz e Souza (1861-1898) Lima Barreto (1881-1922) poucos escritores levantaram esse discurso antirracista naquela época, principalmente partindo de um sujeito etnicamente negro, ai estaríamos falando de um o olhar de dentro da situação, ou o “lugar de fala”.

Aqui trato o conceito de “lugar de fala” de fora das polêmicas que esta expressão atualmente carrega (tema discutido na atividade 07 do caderno Aprender Sempre do 3ºbimestre). Trato aqui essa expressão como, a fala daquele que vivência o problema de dentro de sua pele negra, para dar voz a seu texto com esse olhar de dentro da situação de discriminação social, política e econômica, segregação e racismo.

A Literatura Negra-brasileira viveu um processo diferente da literatura africana de língua portuguesa. Não havia luta por independência por resgate das terras ancestrais, mas sim por liberdade e a devolução da dignidade do humano.

No século XX surgem várias associações negras que vão se interessar por essa produção literária, formando assim um grupo de produtores e leitores desta literatura. Surgem os escritores: Abdias Nascimento, Solano Trindade, Eduardo de Oliveira, Carlos de Assumpção, Oswaldo de Camargo, e Oliveira Silveira.

Em 1978 são fundados os Cadernos Negros que até hoje serve como meio de agregação e de divulgação da literatura negra-brasileira. 1980 e fundado o Quilomhoje com objetivo de promover eventos culturais desta mesma literatura. Há o grupo GENS = Grupo de escritores negros de Salvador. No Rio de Janeiro há o Negrícia = Poesia e Arte de Crioulo. Na era da internet há o site GELEDÉS que trata da questão da mulher negra e que realiza um ótimo trabalho na divulgação da literatura feminina.

Hoje temos uma literatura muito expressiva com escritores negros dando voz em suas escrituras as questões do negro brasileiro, por exemplo, Conceição Evaristo, Cito (Ponciá Vicêncio, Olhos d’água.),Carolina Maria de Jesus,(Quarto de despejo) Salgado Maranhão, Elisa Lucinda, Éle Semog, Lia Vieira, Amélia Alves, Ana Cruz, Cizinho Afreeka, Deley de Acari, Eustáquio Lawa, Hélio de Assis, José Jorge Siqueira, Jurema Araújo, Luis Turiba e Viviane Couto Júnior.

Sugestão de sites:

cearacrioulo.com.br




QUARTO DE DESPEJO

Carolina Maria de Jesus

20 de julho de 1955

Deixei o leito as 4 horas para escrever. Abri a porta e contemplei o céu estrelado. Quando o astro-rei começou despontar eu fui buscar água. Tive sorte! As mulheres não estavam na torneira. Enchi minha lata e zarpei. (...) Fui no Arnaldo buscar o leite e o pão. Quando retornava encontrei o senhor Ismael com uma faca de 30 centimetros mais ou menos. Disse-me que estava a espera do Binidito e do Miguel para matá-los, que êles lhe expancaram quando êle estava embriagado. Lhe aconselhei a não brigar, que o crime não trás vantagens a ninguem, apenas deturpa a vida. Senti o cheiro do alcool, disisti. Sei que os ébrios não atende. O senhor Ismael quando não está alcoolizado demonstra sua sapiencia. Já foi telegrafista. E do Circulo Exoterico. Tem conhecimentos bíblicos, gosta de dar conselhos. Mas não tem valor. Deixou o alcool lhe dominar, embora seus conselho seja util para os que gostam de levar vida decente.

Preparei a refeição matinal. Cada filho prefere uma coisa. A Vera, mingau de farinha de trigo torrada. O João José, café puro. O José Carlos, leite branco. E eu, mingau de aveia. Já que não posso dar aos meus filhos uma casa decente para residir, procuro lhe dar uma refeição condigna.

Terminaram a refeição. Lavei os utensílios. Depois fui lavar roupas. Eu não tenho homem em casa. É só eu e meus filhos. Mas eu não pretendo relaxar. O meu sonho era andar bem limpinha, usar roupas de alto preço, residir numa casa confortável, mas não é possivel. Eu não estou descontente com a profissão que exerço. Já habituei-me andar suja. Já faz oito anos que cato papel. O desgosto que tenho é residir em favela.

... Durante o dia, os jovens de 15 e 18 anos sentam na grama e falam de roubo. E já tentaram assaltar o empório do senhor Raymundo Guello. E um ficou carimbado com uma bala. O assalto teve inicio as 4 horas. Quando o dia clareou as crianças catava dinheiro na rua e no capinzal. Teve criança que catou vinte cruzeiros em moeda. E sorria exibindo o dinheiro. Mas o juiz foi severo. Castigou impiedosamente.

Fui no rio lavar as roupas e encontrei D. Mariana. Uma mulher agradavel e decente. Tem 9 filhos e um lar modelo. Ela e o espôso tratam-se com iducação. Visam apenas viver em paz. E criar filhos. Ela tambem ia lavar roupas. Ela disse-me que o Binidito da D. Geralda todos os dias ia prêso. Que a Radio Patrulha cançou de vir buscá-lo. Arranjou serviço para êle na cadêia. Achei graça. Dei risada!... Estendi as roupas rapidamente e fui catar papel. Que suplicio catar papel atualmente! Tenho que levar a minha filha Vera Eunice. Ela está com dois anos, e não gosta de ficar em casa. Eu ponho o saco na cabeça e levo-a nos braços. Suporto o pêso do saco na cabeça e suporto o pêso da Vera Eunice nos braços. Tem hora que revolto-me. Depois domino-me. Ela não tem culpa de estar no mundo.

Refleti: preciso ser tolerante com os meus filhos. Êles não tem ninguem no mundo a não ser eu. Como é pungente a condição de mulher sozinha sem um homem no lar.

Aqui, todas impricam comigo. Dizem que falo muito bem. Que sei atrair os homens. (...) Quando fico nervosa não gosto de discutir. Prefiro escrever. Todos os dias eu escrevo. Sento no quintal e escrevo.

PDF Livro: "Olhos D'Água" Abaixo:



Ficha de análise Textual


ANÁLISE

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ORIENTAÇÕES DE COMO PREENCHER A FICHA DE ANÁLISE TEXTUAL

DEVEM ESCOLHER UM DOS TEXTOS PARA ANÁLISE :

O preenchimento do quadro deve-se ater a:

Gênero textual,: a que gênero pertence conto, crônica,romance, reportagem, etc.

Destinatário: está direcionado a que público leitor.

Finalidade: qual objetivo do autor(a).

Vocabulário : qual a linguagem utilizada pelo autor, formal informal, com regionalismos, coloquial etc.

Textos:

Olhos D´àgua ( Conceição Evaristo) “Maria” páginas 39 á 42

Quarto de despejo (Carolina Maria de Jesus) trecho



Postagem em 26/11/2020

Modelo de currículo-Link abaixo:


ORIENTAÇÕES DE TRABALHO ALUNOS 3º ANOS-Link Abaixo:



Folder Link abaixo:


Publicidade II Link abaixo:



Empregabilidade link abaixo:



Conteúdo RH link abaixo:


Como elaborar um currículo perfeito


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