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joaodias3silveira

Mauricio-Filosofia (3B;3C;3D)

Atualizado: 23 de nov. de 2020



Atendimento via Google Classroom


3B

Atendimento:

Sexta

das 07h45 às 08h30

Código: ead36ud


3C

Atendimento:

Sexta

das 08h30 às 09h15

Código: 7awseha


3D

Atendimento

Sexta

Das 09:15 às 10:20

Código: q6y3ynx


Atenção: Esta atividade é uma cópia da que está disponível no google classroom.

Salve galera do 3B, 3C e 3D

Estamos, mais uma vez, juntos, porém, distantes e vamos retomar nossos estudos de filosofia. Para esta semana, vamos afazer atividade de leitura.

Nosso assunto/conteúdo do bimestre: Filosofia e relações com a religião e a política. Nosso assunto da semana: características do discurso filosófico na comparação com o discurso religioso.

Nossa tarefa é: Identificar marcas dos discursos filosófico, mitológico e religioso, desenvolvendo reflexões e leituras filosóficas.

Vamos ler as primeiras páginas do Caderno do Aluno referente ao discurso filosófico na relação com o discurso religioso.(pág 81 a 83) - (o caderno do aluno estará disponível em formato digital para vocês baixarem na pasta do goolge classroom – os códigos estão abaixo)

Vamos ler o Capítulo – Filosofia e outras formas de pensar, págs. 23 a 29 do livro de filosofia Filosofia – experiência do pensamento de Sílvio Gallo.

E assistir o vídeo no Youtube: Série Ecce Homo: O Sagrado

Anotem as dúvidas e entrem no chat para conversarmos, em breve faremos uma atividade sobre este assunto.

Abraços

Mauricio


Atenção: Esta atividade é uma cópia da que está disponível no google classroom.

Salve 3B, 3C e 3D!

Vamos dar continuidade ao conteúdo. Agora que vocês leram os textos propostos na última atividade vamos organizar as ideias. Montei um quadro e eu gostaria da participação de vocês para avaliar o entendimento do conteúdo.

Basta acessar o link indicado abaixo e utilizar uma das ferramentas do lado esquerdo da página que irá abrir (eu gosto do “notas auto-adesivas”) e escrever um comentário ou acrescentar uma figura sobre o discurso filosófico ou sobre o discurso religioso. Não esqueça de marcar o seu número e a sua série!

Se precisarem relembrar o conteúdo, releiam:

· as primeiras páginas do Caderno do Aluno referente ao discurso filosófico na relação com o discurso religioso.(pág 81 a 83) - (o caderno do aluno estará disponível em formato digital para vocês baixarem na pasta do goolge classroom – os códigos estão abaixo)

· o Capítulo – Filosofia e outras formas de pensar, págs. 23 a 29 do livro de filosofia Filosofia – experiência do pensamento de Sílvio Gallo.

Vou atendê-los pelo aplicativo nos horários já divulgados:

Entrem no chat para conversarmos sobre o conteúdo.

Abraços, cuidem-se

Mauricio

LINK PARA A ATIVIDADE:



Atenção: Esta atividade é uma cópia da que está disponível no google classroom.

Salve 3B, 3C e 3D!

Vamos dar continuidade ao conteúdo. Vamos seguir para a segunda parte do bimestre e a partir do que estudamos sobre o discurso filosófico vamos analisar e estudar parte da Filosofia Política. Aproveitaremos também o curto tempo que nós temos para seguir parte de nosso plano original e retomarmos nossa revisão.

O primeiro passo será retomarmos o conceito de estado e de Política.

Para isso, indico aqui a leitura:

· Apostila do 2 Bim, pág.84

· Livro de Filosofia - Filosofia – experiência do pensamento – Sílvio Gallo – pág, 190-195

Dois vídeos rápidos e bem resumidos sobre o que é o Estado e o que é Política:

Na próxima semana daremos continuidade a partir da visão de Platão.

Vou atendê-los pelo aplicativo nos horários já divulgados:




Entrem no chat para conversarmos sobre o conteúdo.

Abraços, cuidem-se

Mauricio


Salve Pessoal! Tudo bem por aí?

Para este bimestre daremos sequência nos conteúdos propostos e irei apresentar para vocês mais uma parte das ideias de Platão, agora mais próxima de política.

Para começar, apresento aqui uma breve explicação da ideia de alma tripartida (3 partes). Esse conteúdo será a base para conhecermos o pensamento político de Platão. Leiam com atenção e anotem suas dúvidas.

Instruções

1) Leia atentamente o texto abaixo;

2) Participe do debate no chat da sua sala do aplicativo do Centro de Mídias nos horários divulgados (quem tem o aplicativo no celular não paga internet para utilizá-lo!) Vai ser legal batermos um papo, tirarmos as dúvidas, etc.

3) Anote suas considerações e suas dúvidas. Caso precise de maiores explicações envie sua dúvida por email: carbonelli@professor.educacao.sp.gov.br

OBS: Essa é a primeira parte da explicação deste conteúdo, para que entendam a próxima parte é necessário que compreendam essa primeira parte.

Para lembrar ==))

3B Atendimento: Sexta das 07h45 às 08h30 Código classroom: ead36ud

3C Atendimento: Sexta das 08h30 às 09h15 Código classroom: 7awseha

3D Atendimento: Sexta das 09:15 às 10:20 Código classroom: q6y3ynx

Agora vamos ao texto e a atividade. Abraços e Boa leitura!

A Alma Tripartida

Para Platão a alma tem um evidente relacionamento com o corpo, afinal não existe corpo sem alma. Segundo ele, nossa alma é dividida em 3 partes e cada uma dessas partes é localizada em uma parte do corpo com uma função específica.

Uma maneira fácil de entender essa ideia: Pense nos órgãos do nosso corpo. O coração tem uma função, o pulmão outra, o fígado outra e etc. Platão pensava a mesma coisa a respeito das partes da alma: cada uma tem uma função específica e uma parte não pode exercer a função da outra. Pense novamente no exemplo dos órgãos: o coração pode exercer a função do pulmão? Ninguém consegue utilizar o estômago para respirar ou para pensar, não é?

Assim, podemos entender que nossa alma tem três partes e cada uma possui uma característica


Uma parte de nossa alma é racional, localizada na cabeça, serve para utilizarmos a razão, seria a parte responsável por “administrar” tudo, inclusive controlar as outras duas partes que são irracionais.

A parte irracional irascível é localizada no peito e é responsável pelos nossos impulsos, pelos momentos de ira, de briga, de enfrentamento e de defesa. A outra parte irracional, Platão chamou de concupiscente (que tem apreço por bens materiais ou desejo sexual). Ela fica localizada no baixo ventre e é responsável pelos nossos desejos e necessidades básicas.

Uma pessoa equilibrada, que teria uma vida harmoniosa sob esta perspectiva, é aquela em que a parte racional “administra” as outras duas, controlando os momentos de raiva e os desejos para que a pessoa possa satisfazer suas necessidades sem exagero.

Como cada pessoa é de um jeito, cada um tem sua personalidade, Platão admite que alguns possuem a parte racional mais desenvolvida, outros a parte irascível (são os briguentos, os irritados) e outros a parte concupiscente (são aqueles mais ligados à satisfação dos desejos de forma imediata, sem cuidado.)




ATENÇÃO: ESTA ATIVIDADE É UMA CÓPIA. A ORIGINAL ENCONTRA-SE NO GOOGLE CLASSROOM

Salve Pessoal! Tudo bem por aí?

Vamos dar sequência ao conteúdo do último texto proposto. Vamos conhecer agora a ideia de cidade ideal.

Apresento aqui uma breve explicação da ideia de cidade tripartida. É uma ideia muito semelhante a ideia de alma tripartida, que eu apresentei no último texto enviado. Por favor não respondam às questões sem ler.

Instruções

1) Leia atentamente o texto abaixo;

2) Participe do debate no chat da sua sala pelo aplicativo do Microsoft Teams ou no chat do aplicativo do Centro de Mídias (quem tem o aplicativo no celular não paga internet para utilizá-lo!) Vai ser legal batermos um papo, tirarmos as dúvidas, etc. Isso no nosso horário de aulas.

3) Responda às questões propostas no formulário.

Data de entrega: até 24.07.2020

Agora vamos ao texto e a atividade. Abraços e Boa leitura!

O Estado Tripartido

Platão criticava a democracia de sua cidade: Atenas. Ele achava que a democracia gerava corrupção pois privilegiava aqueles que tinham mais dinheiro e que acabavam se aproveitando dessa condição dentro da vida política. A democracia em Atenas não permitia à participação de todos nas decisões (como entendemos hoje): mulheres, escravos e estrangeiros não participavam e não tinham direito ao voto. Aqueles que possuíam grandes propriedades acabavam por exercer maior poder nas decisões democráticas. Além disso, Platão afirmava que a democracia tratava aqueles que são diferentes como iguais e isso, segundo ele não era bom para a cidade. (lembrando aqui que para os gregos a Cidade está sempre em primeiro lugar, é o mais importante na vida das pessoas).

Assim Platão criticava o sistema político da época e escreveu em sua mais importante obra “A República” como deveria ser a cidade ideal. As ideias de Platão nunca foram colocadas em prática, mas ele pensou em como deveria ser uma cidade perfeita, uma sociedade perfeita.

Qual a solução dada por Platão? A mesma ideia que ele utiliza para explicar o funcionamento da alma, com cada uma das três partes exercendo seu papel, ele aplica à cidade. Assim, a cidade deveria ter três partes, onde cada um cumpriria seu papel. Aqueles que nasceram com a parte racional mais desenvolvida deveriam governar, aqueles com a parte irascível mais evidente deveriam cuidar da segurança da cidade e aqueles mais calmos, mais ligados ao comércio e a uma vida mais tranquila, cuidariam da satisfação das necessidades básicas da cidade. Cada parte da alma teria seu correspondente na cidade


Assim, Platão resolve um dos problemas que ele aponta na democracia: “trata os diferentes como iguais” – Se cada um cumprir o seu papel, executar o trabalho de acordo com a habilidade que nasceu, a cidade será justa e equilibrada.

Mas como vamos saber quem vai desempenhar cada papel na cidade? Para Platão cada um nasce com uma habilidade (ou com uma das partes da alma “mais desenvolvida”) e é o papel da EDUCAÇÃO identificar essa habilidade e desenvolvê-la. Assim, a escola teria um papel muito importante na formação dos cidadãos e também para a cidade.







ATENÇÃO: Esta é uma cópia da atividade do google classroom

Vamos seguir com o nosso conteúdo e aprender um pouco sobre outro grande filósofo da antiguidade: Aristóteles.

Aristóteles era dotado de curiosidade e uma vontade de investigar tudo, todos os assuntos interessavam a Aristóteles, só para falar da obra de Aristóteles seria necessário um bimestre inteiro, mas nosso foco será em uma parte da sua filosofia que é bastante interessante e possui ligação com o que estávamos estudando anteriormente com o Platão: a política.

Vou apresentar aqui um resumo sobre a ideia de Aristóteles a respeito de política. Leia o resumo, assistam ao vídeo e leiam o texto original de Aristóteles que está no link abaixo. Respondam às questões propostas e testem seus conhecimentos com uma questão de vestibular que está no formulário. Para dúvidas ou para debatermos sobre o assunto, estarei no chat do CMSP nos horários já divulgados.

Aristóteles (384-322 a.C), assim como seu mestre Platão viveu na Grécia Antiga. Aristóteles desenvolveu uma teoria política, não se atendo tanto a forma de ideal que a cidade (Polis) deveria ter, mas sim em que consiste “fazer política”, e também discutiu quem seriam os verdadeiros políticos de seu tempo.

Mas, afinal o que é a política? Quem são os verdadeiros políticos para Aristóteles? Vamos entender um pouco? – É muito comum associarmos a política ao poder, porém, nem sempre foi assim…

Veja o que Aristóteles tem a dizer sobre isso.


O pensamento de Aristóteles

Para começar, o discípulo de Platão afirma que somos seres políticos por natureza! Você deve estar se perguntando: “mas, o que isso significa?”

Segundo Aristóteles, a Pólis é o fim de outras “associações naturais” (primeiro as famílias, depois os clãs, depois as tribos até chegarmos na cidade). Assim, para ele, é natural que o ser humano viva em sociedade, por isso ele diz que o homem é um animal político. Aquele que vive isolado, segundo ele, ou é mais oué menos que um ser humano.

Mas não existem outros animais que vivem em sociedade como as formigas e as abelhas, por exemplo? O que nos faz diferentes de outros animais que vivem em sociedade? Para Aristóteles, somos racionais e possuímos a habilidade de discursar, de expressar nossas ideias, de separar o que é justo do que é injusto e é justamente aí que está a nossa “natureza política”. Se um pai pede para a filha chegar meia noite, a filha chega antes do horário estipulado e o pai a coloca de castigo, ora todos somos capazes de perceber uma injustiça na ação do pai. O mesmo se dá dentro da sociedade: devido a nossa capacidade de raciocinar e de nos comunicar, vivemos em sociedade.

Aristóteles acredita que o ser humano só pode ser realizar se seguir naturalmente seu “caminho” e o seu caminho natural é a vida coletiva, a vida na sociedade. A política, sob este aspecto, seria a mais nobre das atividades humanas, pois seria responsável por garantir que todos consigam, de maneira justa, atingir a felicidade.


Texto de Aristóteles:



Atenção-Atividade 3° Bimestre

ATENÇÃO: Esta é uma cópia da atividade do google classroom

Salve, salve!

Vamos seguir o tema proposto nas últimas atividades: Filosofia Política. Vamos estudar as teorias contratualistas. Três filósofos que criam hipóteses e teorias para responder uma pergunta importante: Como e por que o homem decide viver em sociedade? Thomas Hobbes, John Locke e Jean-Jacques Rousseau são filósosfos que acreditam que os Estados são formados a partir de uma espécie de acordo, o contrato social.

Indico aqui a leitura do nosso livro didático "Filosofia - Experiência do pensamento" - Sílvio Gallo pág. 209- 215).

Também deixo dois vídeos e um link para ajudar na compreensão do conteúdo e sempre estou à disposição para sanar eventuais dúvidas, ok?

Vocês deverão preencher a tabela abaixo comparando as ideias dos três filósofos. Basta preencher e anexar à sua atividade, ok?

Bons estudos e se estiverem com alguma dúvida entrem em contato nos horários já divulgados. Abraço!





Orientações sobre a recuperação


ATENÇÃO: Esta é uma atividade de Recuperação – destinada aos alunos que não conseguiram fazer as atividades do primeiro e segundo bimestre.

Olá! Caso você não tenha feito as atividades solicitadas nos primeiros bimestres poderá realizá-las os textos, vídeos e as orientações já estão disponibilizadas tanto no google Classroom quanto o blog para vocês entregarem na próxima semana.

A semana de 17 a 21/08 é para isso, aproveite esta oportunidade! Estarei à disposição para conversarmos sobre o conteúdo ou para tirar possíveis dúvidas dos trabalhos nos horários já divulgados estou sempre à disposição no chat do Centro de Mídias. Cada sala possui seu próprio chat, por lá podemos conversar e até marcar alguma live sobre algum conteúdo, caso ocorra a necessidade. A maioria das atividades está no formato de “formulário”. Você pode encontrar essas atividades no Google Classroom e blog da escola. Toda atividade é sempre publicada nestas duas plataformas. Não esqueçam de entrar no chat do CMSP, mesmo se for para marcarmos a aula online ou para conversarmos sobre a matéria. Instruções:



1) LEIA sempre as instruções das atividades, elas são importantes para sua compreensão do conteúdo (é uma semana de recuperação!). Também assista aos vídeos propostos, eles foram selecionados para ajudá-los nas tarefas. 2) Os formulários encontram-se “encerrados” neste momento. Serão abertos segunda-feira, dia 17/08 para que você possa respondê-los e encerrados novamente na sexta-feira dia 24/08, mas todos os materiais estão disponíveis para leitura e estudo no Google Classroom e no blog da escola. Aproveite para ir estudando! Anote suas dúvidas e me procure para que eu possa te ajudar. 3) Por favor envie um email para carbonelli@prof.educacao.sp.gov.br quando enviar sua atividade. Só assim eu poderei corrigir seu trabalho e lançar sua nota. Bons estudos! PARA LEMBRAR dos nossos horários de atendimento:

1C Quinta-feira 11:05

1D Quinta-feira 11:50

1G Terça-feira 13:45

2C Quinta -feira 10:20

2D Quinta-feira 09:15

2G Terça-feira 14:30

2H Terça-feira 16:20

3B Sexta-feira 07:45

3C Sexta-feira 08:30

3D Sexta-feira 09:15


Paramos um pouquinho com o tema da Política e passamos para as diferenças e semelhanças entre Filosofia e Ciência. Vou deixar aqui um texto de uma antiga edição do Caderno do Aluno. Leiam e quando retornarmos da nossa semana de recesso faremos uma atividade sobre o assunto.

Boa leitura e parabéns pela participação nas atividades de recuperação!

Filosofia e Ciência: uma origem comum e um destino de separação

No momento de origem da Filosofia, na Antiguidade Grega, não havia distinções entre Filosofia e Ciência. Filosofia era considerada o conjunto de todos os conhecimentos: físicos e metafísicos. A leitura dos textos de Aristóteles, por exemplo, revela que este autor escreveu sobre a alma e sobre a natureza, sem distinguir os campos de conhecimento científicos e filosóficos como fazemos atualmente.

O saber filosófico contemplava uma enorme diversidade de conhecimentos, uma vez que os primeiros filósofos colocavam-se questões relativas aos campos que hoje são identificados como Matemática, Biologia, Física, lógica, Música, Teatro, Astronomia, Política e Ética.

O mundo a ser compreendido abarcava questões em torno de dois grandes temas: a natureza e o homem. E como não havia acúmulo de conhecimentos associados a nenhum dos dois temas, a Filosofia foi se constituindo como um campo amplo de perguntas e respostas sobre o mundo natural e o mundo humano.

Essa abordagem ampla da Filosofia preservou-se até o período medieval, quando a Teologia se constitui como campo dos estudos sobre Deus e sobre a fé.

A partir do Renascimento e durante a Idade Moderna, Física, Matemática, Química e Biologia foram conquistando autonomia em relação à Filosofia e delimitando campos específicos de investigação de seus objetos num processo que se estende por séculos.

Newton e Descartes são autores cujas obras registraram aspectos que sugerem uma transição, na qual a Filosofia se separa da Ciência. O livro em que Newton apresenta leis da mecânica chama-se Princípios matemáticos de filosofia natural.

Um livro de Descartes, que se chama Princípios de Filosofia, está dividido em quatro partes, denominadas: Dos princípios do conhecimento humano, Dos princípios das coisas materiais, Do mundo visível e A Terra.

Foi fundamental para a separação entre Filosofia e Ciência a formulação sobre o método científico, que tem início no Renascimento, nos séculos XIV, XV e XVI, e se consolida nos séculos XVII, XVIII e XIX. Essa formulação entende que os conhecimentos sobre a natureza devem ser passíveis de observação e experimentação para verificação de hipóteses.

O próprio conceito de Ciência ganha essa forte significação de conhecimentos, que podem ser observados e experimentados para comprovação ou negação.

Outra ideia formulada no interior das Ciências, sobretudo a partir do século XIX, serve para especificá-la diante da Filosofia: a neutralidade do cientista em relação ao objeto de conhecimento. Segundo essa concepção, de que é preciso ser neutro diante do objeto investigado, o cientista não deveria interpretar e decidir quais dados selecionar entre aqueles que vai encontrando no processo de pesquisa científica. Essa concepção contemplava a visão de que os dados deveriam falar por si próprios, sendo o papel do cientista evidenciá-los. Muitas vezes, diante dessa perspectiva, considera-se que, de modo geral, os filósofos posicionam-se pensando seus temas valendo-se de sua visão de mundo, a qual condiciona sua interpretação, o que contrastaria com a neutralidade da Ciência. Filosofia e Ciência deveriam, assim, construir caminhos separados para o conhecimento.

Em síntese, pode-se afirmar que Filosofia e Ciência nascem juntas como conjunto de conhecimentos sobre a natureza e a sociedade humana e separam-se de forma vagarosa, ao longo de pelo menos seis séculos, nos quais uma determinada visão de Ciência, baseada na observação, experimentação, comprovação de hipóteses e suposta neutralidade, contribuiu para essa separação e caracterização dos discursos filosóficos e científicos, com a qual nos

ocupamos neste Caderno. Aliada a essa visão de Ciência, tivemos ainda a crescente especialização dos saberes e a criação de campos de disciplinas como conhecemos atualmente.

Nos séculos XIX e XX, uma nova visão de Ciência é formulada, baseada na ideia de que nem sempre são possíveis comprovações ou experimentações e é impossível a neutralidade do cientista, uma vez que ele necessariamente interpreta, seleciona e se posiciona de forma interessada diante de seus dados. Como aproximações entre discurso filosófico e discurso científico, podemos destacar:

• a curiosidade e o conjunto de perguntas sobre a realidade que inspiram ambas as investigações;

• o esforço de explicitação de ideias que filósofos e cientistas empreendem;

• a construção de argumentação que permita a comunicação dos saberes formulados, investigados;

• a utilização de metáforas para oferecer imagens mais próximas a saberes já conhecidos no esforço de comunicação dos novos conhecimentos.

Como diferenças, podemos destacar:

• a Filosofia utiliza diversos gêneros textuais para expressar suas ideias: cartas, poemas, diálogos, ensaios. A Ciência não faz uso de tão diverso universo de gêneros textuais e seu gênero é o relatório de pesquisa e o artigo científico. A Filosofia questiona métodos e finalidades da Ciência. A Ciência utiliza instrumentos para construir dados e a Filosofia não está associada ao uso de instrumentos;

• as definições dos termos em Ciência são especificadas de forma que se generalize seu

significado e, em Filosofia, um termo ou expressão pode ter diferentes significados,

a depender do contexto e da formulação argumentativa do autor. Exemplo: a palavra “átomo”, em Química, e a palavra “sujeito”, em Filosofia. É comum usarmos as expressões: “Marx entende o sujeito como...”; “Para Foucault, o significado da palavra sujeito é...”; “Em Deleuze, o sujeito é...”; ou “Descartes afirmava que o sujeito constitui-se em...”

Além dessa reflexão sobre a diferença entre os textos filosóficos e científicos, a experiência de leitura desses dois tipos de discurso contribuirá para o reconhecimento não apenas das marcas próprias de cada um, mas sobretudo de sua importância para a formação do cidadão.

(Caderno do Aluno, terceiro ano, vol. 3 - São Paulo faz Escola)



Olá queridxs! Vamos agora tratar de um tema muito caro para nós: A LIBERDADE.

Alguém aí acredita em destino? Nossa vida já está toda determinada ou somos totalmente livres para agir e fazer escolhas?

Durante toda a história da Filosofia encontramos visões muito diferentes sobre a liberdade. Vamos conhecer três ideias a respeito.

Para começar, respondam e anotem nos cadernos as respostas (não é necessário enviar) do teste que está nas páginas 75 e 76 do Caderno do Aluno, 3° Ano - Volume 3. É um teste pessoal, seja sincero com suas respostas, leia o resultado que está na página 76 logo após as perguntas e descubra com qual das três ideias sobre liberdade você tem maior afinidade.

Deixo aqui também o link para a aula do CMSP com a explicação de duas das ideias apresentadas: o Determinismo e a Liberdade Dialética.

Assistam ao vídeo e conheçam a história da tragédia grega: Édipo Rei, de Sófocles. Certamente ajudará nas reflexões a respeito do destino. Também coloquei um pdf com o resumo da história.

Esta é a primeira parte da nossa atividade e precisamos nos acostumar com estas três ideias sobre liberdade para darmos continuidade ao conteúdo.

Então, a atividade será bem simples: Basta pesquisar e responder às três questões propostas aqui:

A) O que é libertarismo?

B) O que é determinismo?

C) O que é concepção dialética de liberdade?

Envie suas respostas como atividade do Google Classroom.

Abraço e bons estudos!





Atividade postada em 19/09/2020-Referente ao 3°bimestre


Salve querid@s! Tudo bem?

Vamos continuar a debater esse tema tão importante: A Liberdade.

Vamos conhecer uma visão muito interessante sobre o tema, a ideia de Sartre, um filósofo francês do século passado que fez muito "barulho" com a sua ideia.

Para Sartre, a liberdade é uma condenação.

Isso mesmo, para ele, todo ser humano está condenado a ser livre e, para agravar a nossa situação, não temos como fugir dessa condenação.

A Liberdade, que a princípio é uma coisa maravilhosa, mas segundo Sartre é uma condenação.

Atenção para a frase do Sartre:

"O homem está condenado a ser livre, condenado porque ele não criou a si, e ainda assim é livre. Pois tão logo é atirado ao mundo, torna-se responsável por tudo que faz." Jean-Paul Sartre SARTRE, J., O Ser e o Nada, 1943.

Esta frase é complexa e expressa a ideia principal de Sartre sobre a liberdade. Para compreendê-la melhor, assista aos vídeos indicados. Para aproveitar que estamos estudando o Sartre, vou deixar aqui outra frase para a interpretação que expressa o existencialismo, famosa corrente de pensamento associada q Jean-Paul Sartre.

"A existência precede a essência"

Para conhecer mais um pouco sobre o pensamento de Jean-Paul Sartre, leiam o livro didático - Filosofia - Experiência do Pensamento - Sílvio Gallo. Pág. 137 - 144

A atividade está no formulário abaixo.

Bom trabalho!

Vídeos:








Postagem em 29/10/2020

Alguns escritos filosóficos parecem possuir uma qualidade quase literária, outros parecem descrever os conceitos com tanta precisão e com tanto rigor que o texto parece até uma fórmula matemática.

Por outro lado certos romances possuem uma profundidade filosófica que podem ser lidos como verdadeiros tratados de filosofia. Podemos pensar na profundidade filosófica da obra poética de Carlos Drumond de Andrade, nas obras do russo Fiodor Dostoiévski, nas descrições da obra do poeta Manoel de Barros, as tragédias gregas, nos textos literários do filósofo Jean-Paul Sartre, também podemos reparar na qualidade literária dos diálogos de Platão, enfim são muitas as relações.

As relações da filosofia com a literatura são inúmeras, os exemplos também. Mas é preciso salientar que existe uma diferença entre filosofia e literatura. O discurso literário possui uma finalidade muito diferente do discurso filosófico.

Para iniciar este tema neste bimestre, vamos fazer um exercício bem simples:

1. Leiam a página 88 do Caderno do Aluno - 3° Ano - Volume 4. (segue o link abaixo)

2. A partir dos dois fragmentos presentes na página 88 identifique se o fragmento é correspondente a um texto filosófico ou literário

3. Justifique a sua classificação

Boa leitura e bom trabalho!

Abraço

Link para vídeo:

Link para a Apostila 4 bimestre:






Atividade postada em 10/11/2020


Vamos entrar em um assunto que é do interesse de todos: A Felicidade.

Para ser sincero e mais preciso vamos pensar um pouco sobre a relação da Felicidade com a Filosofia. Para isso, indico o vídeo de uma filósofa brasileira, a Márcia Tiburi. Na verdade, ela produziu uma série de vídeos sobre o tema. Caso vocês tenham interesse, no youtube vocês encontram outras partes do vídeo.

Aproveito e deixo outro vídeo bem curtinho sobre o tema.

Assistam aos vídeos e anotem suas dúvidas e considerações (não é necessário enviar).

Caso queiram conversar sobre o assunto ou se estiverem com dúvidas, sigo atendendo no CMSP nos horários já divulgados e também pelo email: carbonelli@prof.educacao.sp.gov.br

Bons estudos!

Abraço

Link para vídeo Marcia Tiburi & Cortella:

Link para vídeo série Marcia Tiburi:





Postagem em 23/11/2020


Agora que já refletimos um pouco sobre a Felicidade vamos conhecer algumas correntes filosóficas que trataram do tema em um período conhecido como HELENISMO.

Neste período a cultura grega se “espalhou” pelo mundo, principalmente por conta da política de Alexandre o Grande, que teve Aristóteles como tutor e seguiu com os planos de seu pai, o Rei Filipe da Macedônia. Alexandre admirava muito a cultura grega e em suas conquistas acabou levando um pouco da cultura grega para várias cidades do seu império.

Ao mesmo tempo, a Grécia encontrava-se ocupada militarmente pelos macedônios que governavam as cidades-estado de acordo com os interesses de Alexandre, o grande. O povo grego que tinha um apreço muito grande pela política, agora encontrava-se impossibilitado de participar das decisões coletivas a respeito da política de suas cidades, que agora eram governadas por estrangeiros, considerados culturalmente inferiores pelos gregos.

É neste contexto que surgem escolas filosóficas que constituem diferentes visões do mundo e que passam a fornecer orientações muitas vezes doutrinárias para que as pessoas possam viver bem, ou seja, orientações para que as pessoas alcancem a FELICIDADE.

1) Pesquise sobre as três escolas filosóficas abaixo incluindo em cada uma delas uma explicação sobre o principal pensamento e uma mini-biografia do seu principal representante.


A) Estoicismo

B) Epicurismo

C) Hedonismo


2) Imagine que você vive na Grécia, no período do Helenismo. Escreva uma carta para alguém justificando sua escolha por uma dessas filosofias, destaque o que faz você feliz com esta escolha.

3) Aqui estão links para cinco músicas que tratam do tema Felicidade. Responda: Em quais músicas há orientações para a felicidade proposta pelo hedonismo, epicurismo ou estoicismo? Por quê?



FELICIDADE (Marcelo Jeneci) -



EU SÓ QUERO SER FELIZ (Selva, DJ Marlboro, Cidinho e Doca)



DEIXA A VIDA ME LEVAR (Zeca Pagodinho)





WAVE – Melyssa Amorim (Tom Jobim)

Caso queiram conversar sobre o assunto ou se estiverem com dúvidas, sigo atendendo no CMSP nos horários já divulgados e também pelo email: carbonelli@prof.educacao.sp.gov.br

Bons estudos!

Abraço




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